A caçada por dois foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, que já se estende por 45 dias, acarretou despesas que ultrapassam os R$ 2,1 milhões. Mais de 600 agentes da Polícia Federal (PF), da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e da Força Nacional estão envolvidos nesta operação de grande escala.
Rogério Mendonça e Deibson Nascimento tornaram-se fugitivos em 14 de fevereiro, após uma fuga audaciosa que envolveu a criação de um buraco atrás de uma luminária e o corte de cercas de arame, utilizando ferramentas de uma obra no local. Esta fuga marcou um precedente inédito desde a inauguração do sistema penitenciário federal em 2006.
De acordo com a GloboNews, estes são os custos detalhados da operação:
- Polícia Federal: R$ 497.812
- Senappen: R$ 372.218,62
- Força Nacional: R$ 1.245.549
- Totalizando: R$ 2.115.579
Estes valores cobrem despesas como passagens, diárias, combustível para aeronaves e manutenção de frota, sem incluir salários ou custos de alimentação dos agentes.
Hoje, sexta-feira (29), marca o término do apoio da Força Nacional à operação, cuja participação foi prorrogada por mais 10 dias em 20 de março. A Força Nacional é formada por um contingente diversificado, incluindo policiais e bombeiros militares, além de policiais civis e peritos.
Com a conclusão da participação da Força Nacional, a Senappen anuncia uma reestratégia na operação, com a colaboração das forças policiais locais, mantendo a Polícia Federal na liderança das investigações.
Rogério e Deibson, ambos ligados ao Comando Vermelho e oriundos do Acre, fugiram da unidade de Mossoró na Quarta-Feira de Cinzas, estabelecendo um marco como a primeira fuga do rigoroso sistema penitenciário federal, que também abrange instalações em Brasília, Catanduvas, Campo Grande e Porto Velho.
(Hora Brasília)