Após ficar estável por apenas algumas semanas, o preço da gasolina no Ceará voltou a subir — e muito. O valor médio passou de R$ 7,40 para R$ 7,64, igualando o recorde de março, registrado logo depois do mega aumento da Petrobras.
Os dados constam na pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), realizada com 198 postos do Estado entre os dias 1º e 7 de maio.
Com o aumento de 24 centavos, a gasolina vendida no Ceará voltou a figurar entre as mais caras do Brasil, conforme a ANP.
Esse ranking tem o Piauí na liderança, com o litro saindo por R$ 8,13 – único estado com o preço médio acima de R$ 8,00. Rio de Janeiro (R$ 7,83) e Distrito Federal (R$ 7,69) ocupam a segunda e a terceira colocação, respectivamente.
O Ceará tem a quarta cotação mais elevada do País, e o Rio Grande do Norte, a quinta. Chama atenção que três estados desse top 5 sejam do Nordeste.
RANKING DA GASOLINA NOS ESTADOS
1. PIAUÍ: R$ 8,13
2. RIO DE JANEIRO: R$ 7,83
3. DISTRITO FEDERAL: R$ 7,69
4. CEARÁ: R$ 7,64
5. RIO GRANDE DO NORTE: R$ 7,60
6. MINAS GERAIS: R$ 7,60
7. ACRE: R$ 7,58
8. GOIÁS: R$ 7,55
9. ESPÍRITO SANTO: R$ 7,53
10. BAHIA: R$ 7,51
11. TOCANTINS: R$ 7,47
12. PARÁ: R$ 7,33
13. SERGIPE: R$ 7,32
14. AMAZONAS: R$ 7,31
15. PARANÁ: R$ 7,29
16. RONDÔNIA: R$ 7,27
17. SANTA CATARINA: R$ 7,23
18. PERNAMBUCO: R$ 7,17
19. MARANHÃO: R$ 7,13
20. MATO GROSSO DO SUL: R$ 7,097
21. ALAGOAS: R$ 7,08
22. PARAÍBA: R$ 7,05
23. MATO GROSSO: R$ 7,05
24. RORAIMA: R$ 7,04
25. RIO GRANDE DO SUL: R$ 6,95
26. SÃO PAULO: R$ 6,94
27. AMAPÁ: R$ 6,482
O preço mínimo do litro da gasolina, verificado na sondagem da ANP, foi de R$ 6,95. Já o máximo continuou em R$ 8,20.
Ressalta-se que o levantamento tem abrangência limitada, colhendo informações de postos de apenas 11 cidades cearenses.
Na semana passada, esta Coluna já havia noticiado, antes mesmo da divulgação da pesquisa da ANP, uma majoração repentina nos preços de vários postos de Fortaleza.
Em nota, o Sindipostos-CE afirma que houve “uma variação de acordo com o valor que os revendedores estão recebendo, com influência das distribuidoras, que estão praticando valores independentes”.
“Há gasolina com preços velhos, novos e intermediários. A gasolina é uma commodity, e como qualquer outra, segue a variação da economia. O sobe e desce é constante”, aponta.
(Fonte Diário do Nordeste)