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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Capitão Wagner responde Ciro: “Não consegue me esquecer antes de dormir”

 O pré-candidato da oposição ao Governo do Ceará, Capitão Wagner (prestes a migrar para o União Brasil), respondeu Ciro Gomes (PDT) na manhã desta terça-feira, 7. O ex-ministro disse em coletiva ontem, 21, que tudo o que foi feito no Estado se perderia se, em 2023, a administração estadual ficasse a cargo de “um estagiário comprometido com milícia policial”.

O presidenciável não citou o adversário local abertamente, embora seja ele o único postulante ao Palácio da Abolição que tenha vínculo com a Polícia Militar do Ceará (PMCE).

Wagner, nas redes sociais, afirmou então que entrou para um “seleto grupo” de pessoas agredidas diariamente pelo pedetista.

“No café da manhã ele esculhamba o Lula, na hora do almoço bate no Bolsonaro, no chá da tarde agride o Moro e não consegue me esquecer antes de dormir. Alguém tem explicação?”, publicou o perfil dele.

A tese do ex-ministro é de que os motins teriam desorganizado a segurança pública e os investimentos que feitos na área nas gestões Cid Gomes (2007-2014) e Camilo Santana (2015-presente), gerando uma escalada na violência. A matéria no O POVO+ afirma que em 2010 e 2017, por exemplo, anos em que policiais não cruzaram os braços, crescimentos vertiginosos na violência foram registrados.

Especialistas em segurança pública ouvidos pelo colunista apontaram que paralisações podem, sim, ter relação pontual com picos dos índices de violência. Mas a taxa a longo prazo estaria associada ao avanço das facções criminosas no Ceará.

Fonte: OPovo