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quinta-feira, 3 de junho de 2021

Detentos são operados para retirada de 26 mini celulares do estômago

 

Para conseguir burlar a fiscalização e poder entrar com armas, drogas e celulares em casas penais, muitos detentos são capazes de ariscar a própria vida. Outros são pegos em flagrante durante a revista por escâner corporal e ai a pena desses condenados podem aumentar ainda mais.

Foi exatamente isso que aconteceu com dois detentos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP-2) de Bauru (SP). Durante a revista, o escâner corporal acabou identificando o material engolido pelos presos, que eles não conseguiram expelir. Um deles engoliu 18 aparelhos celulares, além de invólucros com drogas.

Com isso, eles precisaram ser submetidos a cirurgias de emergência para retirada dos minicelulares e os entorpecentes. A Secretaria de Administração Penitenciária, informou que a dupla retornavam da saída temporária na última segunda-feira (24), quando foram barrados após o escâner corporal detectar imagens suspeitas.

Ambos admitiram terem engolido objetos e foram isolados para observação na enfermaria da unidade para que, espontaneamente, tentassem expelir os objetos. Um dos indivíduos conseguiu expelir quatro minicelulares e quatro invólucros de maconha, mas afirmou ainda ter objetos dentro do corpo. Já o segundo detento não conseguiu expelir nenhum objeto.

Diante da situação, a direção do CPP encaminhou os dois para atendimento hospitalar, onde foi identificada a necessidade de intervenção cirúrgica para retirada dos objetos. O preso que havia expelido parte do material, teve retirados mais quatro minicelulares de seu corpo. Já o outro detento teve extraído 18 minicelulares e quatro invólucros, três deles contendo maconha e o último com 50 micropontos de K4, droga popularmente conhecida como maconha sintética.