A partir desta segunda-feira (3), a gasolina vendida no Brasil deverá seguir novas especificações.
Com as novidades, especialistas afirmam que o combustível ganhou em qualidade, e está mais próximo do padrão europeu, ainda que isso possa pesar mais no bolso na hora de abastecer.
As mudanças valem para a gasolina do tipo C (comum) e premium, aquela indicada pelas fabricantes de carros esportivos. A Petrobras, responsável pela produção de cerca de 90% da gasolina vendida no Brasil, diz que já segue os novos parâmetros, inclusive no padrão que só entrará em vigor em 2022.
O G1 entrevistou especialistas e profissionais da Agência Nacional do Petróleo (ANP) e da Petrobras e traz uma série de perguntas e respostas sobre o tema: “No consumo, todos vão sentir, em maior ou menor proporção”, disse Gonçalves, da Petrobras.
O novo padrão da gasolina brasileira deixa os carros mais econômicos porque otimiza a queima do combustível. “Devemos observar uma menor ocorrência de batida de pino ou ignição precoce”, disse Medeiros. “Antes, existiam gasolinas leves, voláteis. Quando adicionava o etanol, se tinha um produto com pouca energia, com poucas substâncias que proporcionam a energia necessária no motor”. Nesse caso, era necessário mais combustível para que o carro funcionasse bem.
Matéria do G1