
A criança, nascida em 3 de agosto de 2015, portanto com 4 anos, sofreu abuso sexual dentro da CEI Domingos Olímpio. Segundo a garota, o predador sexual era um homem que a seguiu ao banheiro e lhe tocou “no pipiu e no bumbum. À noite do mesmo dia, a criança relatou o caso à mãe, que verificou vermelhidão na vagina inflamada da criança.
Na manhã seguinte, nesta quarta-feira (6/11), os pais – L. A. A e J. B. M -foram tomar satisfação com a diretora da creche, a professora Joelma. Segundo eles, a professora não confirmou o caso e se negou a identificar o homem apontado pela criança como abusador.
De lá, eles foram para a Delegacia Regional, onde foram orientados a buscar a Delegacia da Mulher. À reportagem do Sobral Post, um agente da delegacia não quis dar informação. “Só na sexta-feira”, disse sem querer se identificar.
O Conselho Tutelar recebeu a denúncia e entrou em contato com a diretora Joelma, de quem se exigiu um ofício comunicando o fato. Como as primeiras providências já foram tomadas (B.O. na delegacia e encaminhamento ao Creas), cabe agora ao Conselho encaminhar ao Ministério Público. O caso está com o conselheiro Adail Alves, que não atendeu às ligações telefônicas.
COINCIDÊNCIAS
A equipe do Sobral Post foi à creche, no final da tarde, mas não encontrou a diretora. Falou com os vigilantes e moradores do entorno, que não souberam informar. No entanto, deram conta de movimentação policial em frente à escola, com a presença de algumas viaturas.
Por coincidência, a criança de três anos que foi abusada na creche do Grajaú, havia sido transferida para esta creche da Vila União, onde ocorreu o outro caso. A mãe dela, Fabrícia do Carmo, soube do caso e se dirigiu a escola para se informar. Falou com a coordenadora, cujo nome não se recorda, que disse não saber de nada. “Perdi a confiança nas escolas, só levo minha filha para creche depois que tudo for esclarecido, e o criminoso for afastado”, disse.
Fabrícia do Carmo, ainda revoltada e pedindo Justiça, não concorda com a atitude da família, que não quis muita divulgação (por isso, o jornal optou por usar apenas as iniciais). “Temos que divulgar, para que o caso não seja abafado, para que o agressor pague pelos seus erros, para que nossas crianças não corram o risco de novos abusos”, desabafou.
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Blog; Erivando Lima