
Dos 5.003 “tornozelados” no estado, 2.547 estão em regime semiaberto. Outros 2.357 cumprem liberdade provisória e outros 93 estão indiciados na Lei Maria da Penha, por terem agredido ou ameaçados suas companheiras. E mais seis usam o equipamento de monitoramento por outras razões e determinações judiciais.
De acordo com a Seap, são 4.125 homens circulando com tornozeleiras eletrônicas, além de 878 mulheres. A maioria (2.170) cumpre medidas cautelares por prática de crimes comuns e cuja pena de prisão foi substituída pelo monitoramento eletrônico por decisão da Justiça. Outros 1.207 estão em prisão domiciliar.
Dos 5.003 presos usando o equipamento de rastreamento, 2.543 são monitorados na Região Metropolitana de Fortaleza e outros 714 passaram a usar o equipamento após audiência de custódia realizada na Capital. Somente no interior do estado, já são 1.746 presidiários nesta situação, isto é, usando tornozeleiras.
Delitos
Apesar de a secretaria da Administração Penitenciária ressaltar que o monitoramento é feito com eficiência, diariamente ex-presidiários são apanhados em flagrante nas ruas da Grande Fortaleza praticando delitos leves e graves, que vão desde pequenos furtos a assaltos, tráfico de entorpecentes e assassinatos. Muitos também acabam mortos usando o rastreador.
Também tem se tornado comum a Polícia ou mesmo a população encontrar tornozeleiras abandonadas nas ruas. Neste caso, elas devem ser entregues às autoridades que buscarão capturar o preso.
(Fernando Ribeiro)