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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Polícia prende três por assalto a caminhão-cegonha e recupera veículos roubados



Os veículos foram clonados e adulterados em uma residência no bairro Alagadiço Novo. (Foto: Divulgação, DRFVC)

Três pessoas foram presas desde o início da investigação do assalto ao caminhão-cegonha da Jeep, no bairro Guararapes, no dia 9 de julho deste ano. Segundo informações divulgadas durante a coletiva de imprensa da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC) nesta terça-feira (28), os dois veículos roubados já foram recuperados.

Ambos os carros eram do modelo Fiat Toro, de cor branca. O primeiro foi encontrado no dia 18 de julho, em uma residência no bairro Paupina. No mesmo local, José Wedson dos Santos Bacalhau e Bruna Vitória Amora Cavalheiro foram presos por receptação. O segundo automóvel foi encontrado no bairro Conjunto Esperança, na posse de João Rafael Farias de Macedo, que já tinha passagem pela Polícia por lesão corporal. Ele também foi preso por receptação. Nenhum dos presos teria sido responsável por balear o motorista.

Os veículos teriam sido clonados e adulterados em uma residência no bairro Alagadiço Novo. Lá, equipes da DRFVC encontraram e apreenderam placas clonadas, apetrechos utilizados na adulteração de veículos e uma nota fiscal de outro veículo Fiat Toro, que foi roubado no dia 15 de junho. 

A investigação descobriu, também, um ponto de apoio da quadrilha responsável pelo crime. O local consistia em uma residência no bairro Aerolândia, que era utilizada como guarda de armas de fogo, munições, e drogas. Na casa, foram apreendidas munições de calibre .40, um carregador de pistola e 100 gramas de cocaína. "Nota-se que essa quadrilha é especializada não só na questão de roubo a veículos como tráfico drogas e é braço de uma organização criminosa que tem ramificação nacional", explica o titular da DRFVC, Adriano Felix. Segundo ele, quadrilhas deste tipo têm preferência por veículos com tração, e que possam carregar bastante bagagem para fazer o transporte de armamento e drogas.

As investigações continuam para identificar todos os envolvidos no delito. A Polícia não descarta, ainda, que alguém da própria empresa transportadora esteja envolvido no crime.

Red; DN