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sábado, 7 de abril de 2018

Lula não se entrega à PF no prazo; advogados negociam


 São Paulo. Ao se recusar a seguir a ordem do juiz federal Sérgio Moro de se entregar até 17h da sexta-feira (6), o ex-presidente Lula transformou o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, berço de sua carreira política, numa espécie de bunker de resistência contra a Operação Lava-Jato. 

Ao permanecer no local por mais de 24 horas, cercado de aliados, simpatizantes, advogados, familiares e políticos, Lula se empolgou com a mobilização e terminou o dia discutindo alternativas sobre como e quando deveria começar a cumprir sua pena de 12 anos e um mês de prisão. As negociações entre a banca de advogados do petista e os delegados da Polícia Federal caminhavam para que o mandado fosse cumprido entre este sábado (7) - após uma missa pelo aniversário de dona Marisa Letícia, que faria 68 anos, a ser rezada no próprio sindicato - e segunda-feira (9) pela manhã. Não é praxe que prisões ocorram no fim de semana, a não ser em casos de flagrante, mas o caso do ex-presidente tem sido tratado de forma excepcional.

Red; DN