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terça-feira, 20 de março de 2018

Em reunião, Prefeito de Quixadá diz que prefeitura pode parar, mas não convocará os concursados


O chefe de Executivo quixadaense, o petista Ilário Marques, em reunião no último sábado (17), em seu gabinete no Centro Administrativo convocou os vereadores para uma reunião para tratar sobre vários assuntos, entre eles o Projeto de Lei 07/2018, que prejudica 754 concursados aprovados no certame realizado pela gestão João da Sapataria.

No encontro, o prefeito aparenta estar aborrecido com a demora na aprovação do projeto. “Será possível que não temos nove votos na câmara?”, pergunta o prefeito aos presentes. A renovação dos contratos além de aniquilar os sonhos dos aprovados no concurso, é uma afronta do alcaide local a Justiça, que determinou que ele não contratasse e nem renovasse com servidores temporários até que magistrados decidam se a anulação do concurso será validada ou não.

Na mesma reunião, Ilário Marques demonstra que em relação a ordens vinda da justiça, ele as utiliza quando é em beneficio próprio. De acordo com o prefeito, ele não volta atrás em relação à nomeação dos concursados porque é necessário esperar pela decisão judicial, que vem chegando a todas instâncias possíveis porque a gestão está recorrendo das decisões tomadas em instâncias inferiores.

“Aquele que acha que a estratégia é, bom agora já que vai faltar aula, vai ter problema, o prefeito vai ser obrigado a desistir da ação e chamar os concursados. Bom, se sabe que eu não vou fazer isso (ri). Eu tenho convicção que não é correto, tem que esperar a justiça decidir”, comentou.

A declaração do Chefe do Executivo quixadaense demonstra insensibilidade às necessidades da população do município, uma vez que pelo que disse tanto faz ter aula como não, ter atendimento na UPA e nos postos de saúde como não, os serviços básicos prestados pela gestão parecem ser irrelevantes. É aí que o Projeto de Lei 07/2018 reforça que administração petista local não tem planejamento. Por que não chamou os concursados? Preferiu contratar servidores temporários e agora impedido pela justiça, a gestão será a responsável por uma possível paralisação dos serviços público municipal.

Red. O povo.com