Poderoso, o ex-governador Cid Gomes via mensagem de celular da Europa onde se encontra, tratou de por fim as especulações "inventadas" pela sua base aliada na Assembleia, de que se o novo presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Domingos Filho, renunciasse, ele aceitaria manter vivo o tribunal. Essa hipótese está descartada e nunca existiu.
"O TCM não existirá mais no Ceará independente da renúncia ou não do atual presidente". Esse a ordem dada por Cid é endossada por Ciro Gomes que será cumprida pelo presidente da Assembleia, Zezinho Albuquerque, a qualquer preço. Rompido com seu ex-vice-governador, Cid se recusa ultimamente a citar o nome de Domingos Filho. E hoje, o considera seu principal inimigo ao lado dos senadores Tasso Jereissati e Eunício Oliveira.
A orientação para fundir o TCM com o TCE dada por Cid provocou uma reação negativa em sua base na Assembleia. Os deputados aliados resistem a votar essa matéria. O autor da PEC original, Heitor Ferrer, recuou, e só aceita a extinção do TCM. É contra a fusão.
As palavras de Cid avisando que não admite a continuidade do TCM provocaram indignação na Assembleia, pois os deputados acreditavam que para satisfazer a vingança dele bastava afastar Domingos Filho. E se surpreenderam: Cid nunca cogitou esse acordo divulgado como em curso pelos deputados governistas e que tinha a simpatia do governador Camilo Santana.
O episódio mostra mais uma vez que o governador Camilo Santana está fazendo jus ao apelido que tem entre a "curriola" dos FGs: poste dog.