Um arsenal que estava recolhido em unidades judiciárias do Estado foi enviado para destruição pelo Exército Brasileiro (EB). A Assistência Militar do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) enviou até este mês 8.961 armas que estavam em Comarcas do Interior, na Capital e Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). O número é superior a todo o armamento recolhido e encaminhado ao EB, em 2015, quando 8.318 armas foram destruídas.
Entre o armamento recolhido e entregue ao Exército, estavam revólveres, pistolas, 'garruchas', espingardas, rifles e até submetralhadoras. O material era vinculado a processos criminais e foi liberado para a destruição pelos juízes responsáveis pelas respectivas ações.
A medida tem como um dos objetivos principais não armazenar por muito tempo armas de fogo, principalmente, em Fóruns do Interior, evitando que os locais se tornem alvos da ação de bandidos. De acordo com dados da Associação Cearense dos Magistrados (ACM), somente nos oito primeiros meses deste ano, 11 ações contra unidades judiciárias foram registradas.
As invasões resultaram em destruição de processos e depredação de bens. Os dois únicos casos onde houve furto de arma, segundo a ACM, ocorreram no dia 24 de julho deste ano, em Várzea Alegre e no último dia 11 de agosto, em Iguatu.
No último registro, o policial militar da Guarda Patrimonial, que fazia a segurança do prédio foi rendido. A arma do PM foi levada pelos criminosos, assim como drogas que estavam arquivadas com processos que apuram o tráfico de drogas.
Segundo a Comissão de Segurança do TJCE, há 15 dias havia sido feito o recolhimento de armamento no Fórum de Iguatu, o que impediu que os criminosos tivessem acesso a um número maior de armas de fogo.
Por ano, conforme a Comissão de Segurança, são feitas de cinco a seis campanhas de recolhimento nas unidades. Em março deste ano, foram destruídas 1.754 armas de fogo. No dia 25 de abril, a Assistência Militar encaminhou 6.626 armas brancas para o Exército e por último, na manhã de ontem, mais 581 armas de fogo. O processo de recolhimento e destruição dura, em média, dois dias, conforme a Assistência Militar do TJCE.
Entre o armamento recolhido e entregue ao Exército, estavam revólveres, pistolas, 'garruchas', espingardas, rifles e até submetralhadoras. A perspectiva da Comissão de Segurança do TJCE é, até o fim deste ano, zerar a quantidade de armas apreendidas e armazenadas em Comarcas do Interior do Estado. A medida faz parte de um projeto desenvolvido pela Presidência do TJCE, por meio da Comissão de Segurança, que busca trazer maior tranquilidade e evitar invasões e furtos nos fóruns instalados nessas unidades judiciárias.
A Presidência do TJCE desenvolve outra iniciativa que prevê a instalação de centrais de monitoramento em todas os prédios do Judiciário na Capital. Somente no Fórum Clóvis Beviláqua, há a previsão da instalação de 130 câmeras em todo o prédio. Por dia, circulam cerca de 5 mil pessoas no Fórum.
Depósito
Outra medida anunciada no começo deste mês é a construção de novo depósito de armas, que será localizado no Fórum Clóvis Beviláqua. Segundo o tenente-coronel Wilson Melo de Souza, chefe da Assistência Militar do Judiciário estadual, o depósito vai funcionar como uma caixa forte, com sistema de segurança eletrônico, portas blindadas, acesso biométrico e sistema digital de cadastramento das armas. O novo equipamento vai permitir um maior controle das armas vinculadas a processos judiciais.
Diário do Nordeste
Entre o armamento recolhido e entregue ao Exército, estavam revólveres, pistolas, 'garruchas', espingardas, rifles e até submetralhadoras. O material era vinculado a processos criminais e foi liberado para a destruição pelos juízes responsáveis pelas respectivas ações.
A medida tem como um dos objetivos principais não armazenar por muito tempo armas de fogo, principalmente, em Fóruns do Interior, evitando que os locais se tornem alvos da ação de bandidos. De acordo com dados da Associação Cearense dos Magistrados (ACM), somente nos oito primeiros meses deste ano, 11 ações contra unidades judiciárias foram registradas.
As invasões resultaram em destruição de processos e depredação de bens. Os dois únicos casos onde houve furto de arma, segundo a ACM, ocorreram no dia 24 de julho deste ano, em Várzea Alegre e no último dia 11 de agosto, em Iguatu.
No último registro, o policial militar da Guarda Patrimonial, que fazia a segurança do prédio foi rendido. A arma do PM foi levada pelos criminosos, assim como drogas que estavam arquivadas com processos que apuram o tráfico de drogas.
Segundo a Comissão de Segurança do TJCE, há 15 dias havia sido feito o recolhimento de armamento no Fórum de Iguatu, o que impediu que os criminosos tivessem acesso a um número maior de armas de fogo.
Por ano, conforme a Comissão de Segurança, são feitas de cinco a seis campanhas de recolhimento nas unidades. Em março deste ano, foram destruídas 1.754 armas de fogo. No dia 25 de abril, a Assistência Militar encaminhou 6.626 armas brancas para o Exército e por último, na manhã de ontem, mais 581 armas de fogo. O processo de recolhimento e destruição dura, em média, dois dias, conforme a Assistência Militar do TJCE.
Entre o armamento recolhido e entregue ao Exército, estavam revólveres, pistolas, 'garruchas', espingardas, rifles e até submetralhadoras. A perspectiva da Comissão de Segurança do TJCE é, até o fim deste ano, zerar a quantidade de armas apreendidas e armazenadas em Comarcas do Interior do Estado. A medida faz parte de um projeto desenvolvido pela Presidência do TJCE, por meio da Comissão de Segurança, que busca trazer maior tranquilidade e evitar invasões e furtos nos fóruns instalados nessas unidades judiciárias.
A Presidência do TJCE desenvolve outra iniciativa que prevê a instalação de centrais de monitoramento em todas os prédios do Judiciário na Capital. Somente no Fórum Clóvis Beviláqua, há a previsão da instalação de 130 câmeras em todo o prédio. Por dia, circulam cerca de 5 mil pessoas no Fórum.
Depósito
Outra medida anunciada no começo deste mês é a construção de novo depósito de armas, que será localizado no Fórum Clóvis Beviláqua. Segundo o tenente-coronel Wilson Melo de Souza, chefe da Assistência Militar do Judiciário estadual, o depósito vai funcionar como uma caixa forte, com sistema de segurança eletrônico, portas blindadas, acesso biométrico e sistema digital de cadastramento das armas. O novo equipamento vai permitir um maior controle das armas vinculadas a processos judiciais.
Diário do Nordeste