Os 120 homens da Força Nacional de Segurança (FNS) enviados pelo Ministério da Justiça (MJ) chegaram por volta das 19h de ontem ao Complexo Penitenciário Estadual Itaitinga II, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Os agentes ocuparão, a partir de hoje, os corredores das unidades carcerárias que foram palco das rebeliões simultâneas ocorridas no último fim de semana em decorrência da proibição da entrada das visitas aos presos durante a greve dos agentes penitenciários.
Os policiais militares chegaram em um comboio composto por 18 viaturas, um micro-ônibus e um ônibus. Eles foram divididos em duas equipes, ficando uma parte instalada no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), dentro do Complexo Penitenciário Aquiraz, e outra parte no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II).
O comandante da operação, capitão PM Franciel Sobral, relatou que está marcada para a manhã de hoje uma reunião entre a tropa e o governador do Estado, Camilo Santana, para a passagem de informações e diretrizes sobre as ações.
"A princípio, será alinhado em uma reunião com os órgãos de segurança envolvidos na operação. A Força Nacional veio para apoiar na restituição da ordem e preservação do instituto presidiário. Iremos seguir o planejamento dos órgãos locais de segurança", afirmou.
O comandante do Batalhão de Policiamento de Guarda de Estabelecimentos Penais (BPGep), tenente-coronel Marcelo Praciano, disse que o reforço começará a trabalhar na manhã de hoje. "A Força Nacional vem subsidiar os órgãos de segurança do Estado nesse trabalho de pacificação do Sistema Penitenciário do Ceará. A partir de 9h terá início a operação", informou.
O apoio foi solicitado pelo governador Camilo Santana ainda no domingo (22). Como vieram por meio terrestre, e de locais diversos, os agentes chegaram apenas na noite de ontem. Na última terça-feira (24), Camilo destacou, em entrevista coletiva, que pediu o apoio do Ministério da Justiça para não comprometer o serviço rotineiro da PM.
"É importante saber que, como houve a destruição significativa dos presídios, preciso recuperá-los (..) e preciso de contingente para não tirar o que eu tinha (de policiais) das ruas e prejudicar o atendimento à população. A ideia da Força Nacional é exatamente ajudar o Estado no contingente para resguardar os presídios enquanto faço a reforma física", afirmou.
Rebelião
As Casas de Privação Provisória de Liberdade (CPPLs), localizadas dentro do Complexo Penitenciário de Itaitinga, foram palco no último fim de semana da maior matança ocorrida em presídios da história do Estado do Ceará. Até o momento, 18 mortes foram confirmadas pela Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus). Há relatos e suspeitas de que mais corpos estejam ainda escondidos dentro das unidades carcerárias amotinadas. Desde sábado, hoje é o primeiro dia em que algum agente de segurança adentra o espaço onde antes existiam celas.
Além disso, há informações de fuga em massa ocorrida de dentro do Centro de Execução Penal e Integração Social, também chamado de "CPPL V". A unidade, que está em construção, serviu de abrigo para os internos da CPPL III, ameaçados de morte pelos demais. Pelo menos 700 homens foram levados para lá. Destes, segundo familiares, no mínimo 50 conseguiram escapar de uma só vez, na madrugada da última quarta-feira (25). Desde segunda-feira (23), conforme a Sejus, não são registrados conflitos nas unidades. Na quarta-feira, familiares conseguiram levar malotes com suprimentos como alimentos, colchões, roupas e itens de higiene pessoal para os internos.
Diário do Nordeste
Os policiais militares chegaram em um comboio composto por 18 viaturas, um micro-ônibus e um ônibus. Eles foram divididos em duas equipes, ficando uma parte instalada no Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS), dentro do Complexo Penitenciário Aquiraz, e outra parte no Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II).
O comandante da operação, capitão PM Franciel Sobral, relatou que está marcada para a manhã de hoje uma reunião entre a tropa e o governador do Estado, Camilo Santana, para a passagem de informações e diretrizes sobre as ações.
"A princípio, será alinhado em uma reunião com os órgãos de segurança envolvidos na operação. A Força Nacional veio para apoiar na restituição da ordem e preservação do instituto presidiário. Iremos seguir o planejamento dos órgãos locais de segurança", afirmou.
O comandante do Batalhão de Policiamento de Guarda de Estabelecimentos Penais (BPGep), tenente-coronel Marcelo Praciano, disse que o reforço começará a trabalhar na manhã de hoje. "A Força Nacional vem subsidiar os órgãos de segurança do Estado nesse trabalho de pacificação do Sistema Penitenciário do Ceará. A partir de 9h terá início a operação", informou.
O apoio foi solicitado pelo governador Camilo Santana ainda no domingo (22). Como vieram por meio terrestre, e de locais diversos, os agentes chegaram apenas na noite de ontem. Na última terça-feira (24), Camilo destacou, em entrevista coletiva, que pediu o apoio do Ministério da Justiça para não comprometer o serviço rotineiro da PM.
"É importante saber que, como houve a destruição significativa dos presídios, preciso recuperá-los (..) e preciso de contingente para não tirar o que eu tinha (de policiais) das ruas e prejudicar o atendimento à população. A ideia da Força Nacional é exatamente ajudar o Estado no contingente para resguardar os presídios enquanto faço a reforma física", afirmou.
Rebelião
As Casas de Privação Provisória de Liberdade (CPPLs), localizadas dentro do Complexo Penitenciário de Itaitinga, foram palco no último fim de semana da maior matança ocorrida em presídios da história do Estado do Ceará. Até o momento, 18 mortes foram confirmadas pela Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus). Há relatos e suspeitas de que mais corpos estejam ainda escondidos dentro das unidades carcerárias amotinadas. Desde sábado, hoje é o primeiro dia em que algum agente de segurança adentra o espaço onde antes existiam celas.
Além disso, há informações de fuga em massa ocorrida de dentro do Centro de Execução Penal e Integração Social, também chamado de "CPPL V". A unidade, que está em construção, serviu de abrigo para os internos da CPPL III, ameaçados de morte pelos demais. Pelo menos 700 homens foram levados para lá. Destes, segundo familiares, no mínimo 50 conseguiram escapar de uma só vez, na madrugada da última quarta-feira (25). Desde segunda-feira (23), conforme a Sejus, não são registrados conflitos nas unidades. Na quarta-feira, familiares conseguiram levar malotes com suprimentos como alimentos, colchões, roupas e itens de higiene pessoal para os internos.
Diário do Nordeste