Em entrevista nesta terça-feira (24) o ex-ministro Ciro Gomes qualificou o ministério montado pelo presidente interino Michel Temer de ‘quadrilha de bandidos’. “O Michel Temer, com exceções raras, montou uma equipe que é uma quadrilha. Uma quadrilha de salteadores da vida pública brasileira de longa data. O Padilha por exemplo, é conhecido no Rio Grande do Sul e por nós outros que o conhecemos, como Eliseu Quadrilha. Moreira Franco, saiu do Rio escorraçado e nunca mais foi candidato a coisa nenhuma. O Romero Jucá tem seis representações no ministério público, o primeiro ele saiu devido a conversa fiada gravada, mais isso vai estourar. Porque é a natureza deles”, afirmou o ex-minisro.
Ele afirma que “Michel Temer está enrolado em tudo que não presta e é homem de Eduardo Cunha, digo isso porque sei”. Indagado sobre o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, Ciro o apontou como uma das exceções do Ministério de Temer. “Eu acredito que o Meirelles tem condições de dar mais eficiência a economia. Eu era crítico amargo da política econômica da presidente Dilma, o Levy (Joaquim Levy) teve uma experiência ruim no Rio de Janeiro. Meirelles tem mais experiência nos bancos. Mas quanto aos demais, a população vai pagar. A tarefa deles é gerar excedentes economizados nas diversas áreas para levar para os bancos. Eles anunciaram uma medida intolerável que é colocar na Constituição um limite fixo para as despesas. Eles querem congelar o nível de despesas ao nível real de hoje. Quem quiser melhorar educação, saúde, segurança, esqueça, pois querem tabelar na Constituição os gastos, e deixar de fora o juro para os bancos”, observou.
Indagado se foi convidado e se aceitará ser o novo secretário de Segurança Pública do Estado, Ciro disse que não tem nenhuma chance, “tô ficando é velho não é doido não”, disparou. Questionado sobre a crise no sistema penitenciário cearense, devido à greve dos agentes, ele argumentou que as forças de segurança no mundo, não só do Ceará, vedam a fração armada, que tem o monopólio da violência legal, que são as policiais e os agentes penitenciários, o direito a amotinar-se.
Ciro assevera que a própria constituição brasileira diz lá que é livre a reunião sem armas. “Quando um grupo de amotinados em armas viola a constituição e quer submeter a sociedade a seus interesses, ainda que sejam legítimos, de forma violenta, para a autoridade só resta uma alternativa, que é reprimir. Portanto, se não houver repressão na hora correta ocorre o que ocorreu aqui; pessoas mortas, boa parte do patrimônio destruído e agora estamos aí dependentes de convocar a Força Nacional pra cá. Eu se fosse governador resolvia eu mesmo. Eu simplesmente cortava cabeças, demitia a todos e os processava por homicídio. Porque eles são os responsáveis pelas mortes que aconteceram”, arrematou.
Quanto ao ex-senador e ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, Ciro disse que espera que ele faça a delação. “Eu sempre defendi que quem for podre que se arrebente. O Brasil precisa ser passado a limpo. A ladroeira generalizou-se de um jeito. Está absolutamente intolerável e é preciso que a gente passe a limpo o País. Nós precisamos defender a democracia. Neste momento. O Brasil ainda tem uma chance, por mais remota que seja de interromper o itinerário de estupidez, pois estamos sendo encaminhados por essa quadrilha de bandidos, que marca a maioria da coalizão do PMDB com o PSDB. O Senado podia colocar a mão na cabeça e devolver o mandato a quem o povo deu. E por sua vez, a presidente Dilma, ao voltar deveria ver as grandes bobagens que fez e corrigir os rumos. Isso é muito improvável, mas eu luto por isso”, concluiu.
falecomricardotorres.blogspot.com.br
Ele afirma que “Michel Temer está enrolado em tudo que não presta e é homem de Eduardo Cunha, digo isso porque sei”. Indagado sobre o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, Ciro o apontou como uma das exceções do Ministério de Temer. “Eu acredito que o Meirelles tem condições de dar mais eficiência a economia. Eu era crítico amargo da política econômica da presidente Dilma, o Levy (Joaquim Levy) teve uma experiência ruim no Rio de Janeiro. Meirelles tem mais experiência nos bancos. Mas quanto aos demais, a população vai pagar. A tarefa deles é gerar excedentes economizados nas diversas áreas para levar para os bancos. Eles anunciaram uma medida intolerável que é colocar na Constituição um limite fixo para as despesas. Eles querem congelar o nível de despesas ao nível real de hoje. Quem quiser melhorar educação, saúde, segurança, esqueça, pois querem tabelar na Constituição os gastos, e deixar de fora o juro para os bancos”, observou.
Indagado se foi convidado e se aceitará ser o novo secretário de Segurança Pública do Estado, Ciro disse que não tem nenhuma chance, “tô ficando é velho não é doido não”, disparou. Questionado sobre a crise no sistema penitenciário cearense, devido à greve dos agentes, ele argumentou que as forças de segurança no mundo, não só do Ceará, vedam a fração armada, que tem o monopólio da violência legal, que são as policiais e os agentes penitenciários, o direito a amotinar-se.
Ciro assevera que a própria constituição brasileira diz lá que é livre a reunião sem armas. “Quando um grupo de amotinados em armas viola a constituição e quer submeter a sociedade a seus interesses, ainda que sejam legítimos, de forma violenta, para a autoridade só resta uma alternativa, que é reprimir. Portanto, se não houver repressão na hora correta ocorre o que ocorreu aqui; pessoas mortas, boa parte do patrimônio destruído e agora estamos aí dependentes de convocar a Força Nacional pra cá. Eu se fosse governador resolvia eu mesmo. Eu simplesmente cortava cabeças, demitia a todos e os processava por homicídio. Porque eles são os responsáveis pelas mortes que aconteceram”, arrematou.
Quanto ao ex-senador e ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, Ciro disse que espera que ele faça a delação. “Eu sempre defendi que quem for podre que se arrebente. O Brasil precisa ser passado a limpo. A ladroeira generalizou-se de um jeito. Está absolutamente intolerável e é preciso que a gente passe a limpo o País. Nós precisamos defender a democracia. Neste momento. O Brasil ainda tem uma chance, por mais remota que seja de interromper o itinerário de estupidez, pois estamos sendo encaminhados por essa quadrilha de bandidos, que marca a maioria da coalizão do PMDB com o PSDB. O Senado podia colocar a mão na cabeça e devolver o mandato a quem o povo deu. E por sua vez, a presidente Dilma, ao voltar deveria ver as grandes bobagens que fez e corrigir os rumos. Isso é muito improvável, mas eu luto por isso”, concluiu.
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