Deputados estaduais visitaram obras da transposição do rio São Francisco, em Pernambuco e Ceará |
As águas do rio São Francisco devem chegar ao Ceará em outubro deste ano. A previsão foi feita pelo coordenador geral do projeto de integração do rio São Francisco, Frederico Meira, em apresentação das obras à comitiva formada por deputados estaduais do Ceará. A transposição é a mais importante obra hídrica do Governo Federal e precisa chegar ao Estado até o fim do ano para garantir abastecimento à população do Interior e da Capital.
O Ceará receberá água por meio do Eixo Norte. A água do rio chegará ao sul do Estado, pela barragem de Jati, no Cariri, onde as obras estão cerca de 80% concluídas. Neste caso, a responsabilidade do Governo do Ceará é garantir que a água chegue o mais rápido possível ao Castanhão. No entanto, as informações seguem imprecisas a respeito do andamento do Cinturão das Águas do Ceará (CAC), que deveria garantir esse trajeto.
João Lúcio Farias, presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), não especificou qual seria o prazo para a ligação do Cinturão das Águas à bacia de Jati nem quantos quilômetros, dos 32 assegurados pelo Estado, estão concluídos.
“Existe grande risco de haver colapso hídrico em regiões do Ceará. Temos que ter um plano B no caso de essa água não chegar e eu não tenho conhecimento disso. As obras seguem avançadas, mas o pior dos mundos será ver essa água chegar ao Ceará e não termos como distribuí-la”, criticou o deputado estadual Carlos Matos (PSDB). Ele afirmou que irá solicitar audiência pública para discutir o modelo de gestão após a conclusão das obras.
Gestão
Segundo Fernando Meira, o fluxo financeiro da obra segue garantido. O desafio apontado por ele foi o modelo de gestão que será assumido após a conclusão das obras. “Eu vejo a obra chegando a 85% de conclusão e nada estabelecido a esse respeito”, criticou. O coordenador estima que as águas da transposição do Rio São Francisco, em plena vazão (26,4m³ por segundo), irão ter custo de R$ 400 milhões de reais anuais, que deverão ser pagos pelos quatro estados beneficiados (Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba).
Mesmo com modelo de gestão hídrica elogiado por representantes do Ministério da Integração, a Cogerh ainda não estabeleceu como as águas serão geridas, segundo João Lúcio Farias.
*A repórter viajou a convite da Assembleia Legislativa
O Povo Online
O Ceará receberá água por meio do Eixo Norte. A água do rio chegará ao sul do Estado, pela barragem de Jati, no Cariri, onde as obras estão cerca de 80% concluídas. Neste caso, a responsabilidade do Governo do Ceará é garantir que a água chegue o mais rápido possível ao Castanhão. No entanto, as informações seguem imprecisas a respeito do andamento do Cinturão das Águas do Ceará (CAC), que deveria garantir esse trajeto.
João Lúcio Farias, presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh), não especificou qual seria o prazo para a ligação do Cinturão das Águas à bacia de Jati nem quantos quilômetros, dos 32 assegurados pelo Estado, estão concluídos.
“Existe grande risco de haver colapso hídrico em regiões do Ceará. Temos que ter um plano B no caso de essa água não chegar e eu não tenho conhecimento disso. As obras seguem avançadas, mas o pior dos mundos será ver essa água chegar ao Ceará e não termos como distribuí-la”, criticou o deputado estadual Carlos Matos (PSDB). Ele afirmou que irá solicitar audiência pública para discutir o modelo de gestão após a conclusão das obras.
Gestão
Segundo Fernando Meira, o fluxo financeiro da obra segue garantido. O desafio apontado por ele foi o modelo de gestão que será assumido após a conclusão das obras. “Eu vejo a obra chegando a 85% de conclusão e nada estabelecido a esse respeito”, criticou. O coordenador estima que as águas da transposição do Rio São Francisco, em plena vazão (26,4m³ por segundo), irão ter custo de R$ 400 milhões de reais anuais, que deverão ser pagos pelos quatro estados beneficiados (Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba).
Mesmo com modelo de gestão hídrica elogiado por representantes do Ministério da Integração, a Cogerh ainda não estabeleceu como as águas serão geridas, segundo João Lúcio Farias.
*A repórter viajou a convite da Assembleia Legislativa
O Povo Online