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domingo, 24 de janeiro de 2016

TRABALHO ESCRAVO

Texto para reflexão, enviado por Hildeberto Aquino ao nosso e-mail


O que mais se observa neste País já tão explorado e afadigado pelo negligencio governamental e de outras áreas sócio trabalhista é o excesso de hipocrisia e escrúpulos, os mais variados (religiosos, dos tais “Direitos Humanos”, politiqueiros e outros similares). A inércia e incúria crônicas dos políticos que se bem observada tão somente contribui para o agravamento da situação, daquilo que se finge “combater”.

O TRABALHO ESCRAVO existe nas mais variadas formas, e não tão somente nas áreas de exploração rural e em interiores brasileiros como se destaca. É observado, e em escala aviltante, também no comércio, nas pequenas e grandes fábricas e em outras atividades. Basta maior acinte do que a miséria que constitui o nosso Salário Mínimo que, segundo o DIESE (órgão governamental), deveria ser R$. 3.399,22 - o que equivaleria a 4,31 da miséria de salário que se paga hoje (R$. 788,00) e ainda, levianamente, afirmam ter “aumentado” de uns tempos para cá... Poderá ficar em torno de R$. 865,50 em 2016, o que ainda seria 3,92 menor que o ideal. O não respeitado Salário Mínimo deveria atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: alimentação, vestuário, higiene, educação, moradia, transporte, saúde, previdência social e lazer. Atende?

Para onde nos viramos somos ludibriados desavergonhadamente e não esboçamos quaisquer reação, pelo contrário, silenciamos e assentimos servilmente. Por quê?

O governo e organismos afirmam o “empenho” no combate a essa prática criminosa, mas até então com resultados pífios, muito aquém do esperado como se demonstra. Além das pesadas multas e até desapropriação de imóveis (destinando-os à preterida Reforma Agrária), onde se verifica a prática dessa exploração e, simultaneamente, o endurecimento de penas, sem qualquer condescendência, e desde que cumpridas integralmente (fim da ojerizada progressão penal), seria o caminho mais próximo do ideal para se corrigir o problema. Sem essas providências é ser conivente com esse crime e não mudará a exploração do trabalhador. Não nos iludamos!

Está nas mãos das relapsas autoridades sim!, como também e, principalmente, da Sociedade a quem compete se mobilizar, civilizadamente, no sentido de coibir essa prática abominável e desumana. Acompanhemos de perto, não silenciemos a cada abuso, cobremos ações e mudemos essa situação. Sem isso continuaremos um país escravista e escravizado, isto desde 21 de abril de 1.500..., um longo período. Basta!

José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO