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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

IMPRENSA - MARKETING POLÍTICO

Se atentarmos bem e sem que esta observação venha a ser interpretada como mais um tipo de tentativa de cerceamento à tão propalada e por vezes não bem usada “Liberdade de Expressão”, a nossa Imprensa é, inquestionavelmente, a maior promovedora e marqueteira inconsciente (por vezes) dos nossos políticos, inclusive dos maus políticos. O espaço aberto a esses privilegiados que, em muitos casos, calhordas, é impressionante e, maioria das vezes, afora as informações que em nada acrescem para o eleitor nem para o País, são repulsivas porquanto notoriamente tendenciosas. As notícias sobre cada passo dado e em qual direção for, se acertadamente ou não, tudo é objeto de ridículos ou tendenciosos comentários que na maioria das vezes confundem em vez de esclarecer ou tornar o processo mais cristalino, politizado e isento de partidarismos, de sectarismos doentios. O povo quer e precisa de fatos REAIS (bastam as mentiras dos políticos) e não saber de manobras torpes para que esse ou aquele, muitas vezes indignos (o TCU listou e enviou para o TSE mais de 6000 nomes de possíveis inelegíveis – Fichas Sujas), sejam promovidos e alcancem seus intentos (exclusivamente seus), não os do povo a quem deveriam representar e pugnar. Para que isto ocorra basta que no momento em que os que já ocupando cargos de relevância manifestem suas intenções em apenas mudar de status politicamente (já que são os mesmo que apenas se rodiziam) e para isso sujeitem-se a fazer alianças, em maior parte espúrias e que priorizam apenas conveniências próprias, a Imprensa logo noticia e já estarão a ocupar as primeiras páginas em todos os jornais e noticiários televisivos, graciosamente. Fulano disse que vai concorrer ao Senado, Governo, Câmaras, Presidência etc. e para isso terá que se aliar a tal agremiação partidária, mesmo àquelas que antes dizia abominar e contra a qual tanto lutara, mas que hoje, por interesses mesquinhos e em nome da tal “governabilidade”, prefere se coligar. Basta isso para que na Mídia se torne motivo de comentários, discussões muitas das quais acirradas e fazendo a festa politiqueira justamente daqueles de quem tanto cobram e condenam. Há algo de incoerente nessa postura midiática, mesmo que aparente equilibrada e que poderia ser da maior relevância para a nossa sociedade. Noticiar quando julgado imprescindível e sem manifestar qualquer posicionamento de aprovação ou desaprovação seria o mais coerente, mas... Discutir política e em especial em veículos de comunicação é como discutir religião, futebol, requer cautela já que entre elas não há uma verdade absoluta e sim tendências ideológicas ou meramente opcionais, casuais, que por vezes não respeitadas e nem as mais acertadas e talvez nem tão merecedoras de abordagem que não comedidamente.
Em breve virão os oportunos debates políticos. Eleitores, sejamos livres, exerçamos a nossa cidadania política e que aprendamos, sem ingerências quais forem, ter discernimento na escolha daqueles cujas IDEIAS e PROGRAMAS sejam melhor para toda a COLETIVIDADE, posto que cansamos dos que prometem e não cumprem!