No dia 15 de agosto, Fortaleza comemora a data de sua padroeira: Nossa Senhora da Assunção. Porém, neste ano, o festejo contará com um detalhe especial. É que uma família guardou a imagem original da santa durante 157 anos e vai devolvê-la à cidade.
A imagem pertencia ao Estado, mas, por causa da força do destino, foi parar nas mãos da família Nunes. Em uma espécie de descendência guardiã, os Nunes resolveram dar fim à missão centenária. Nossa Senhora da Assunção será devolvida à 10ª Região Militar, em solenidade na Assembleia Legislativa, que acontece nesta quinta-feira (14).
Sobre santa, família e Fortaleza
A imagem pertencia ao Estado, mas, por causa da força do destino, foi parar nas mãos da família Nunes. Em uma espécie de descendência guardiã, os Nunes resolveram dar fim à missão centenária. Nossa Senhora da Assunção será devolvida à 10ª Região Militar, em solenidade na Assembleia Legislativa, que acontece nesta quinta-feira (14).
Sobre santa, família e Fortaleza
A história é antiga, com início em 1654, quando a imagem chegou à capital. O responsável por trazê-la foi o comandante português Álvaro Azevedo Barreto, com a finalidade que a população tivesse uma santa de devoção, uma figura de contemplação.
No mesmo contexto, o antigo Forte Schoonenborch, erguido pelos holandeses para defender a cidade, foi retomado pelos portugueses e recebeu o nome de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, onde o município começou a ser construído. Aproveitando o momento, o mesmo comandante português construiu uma capela no centro do pátio da edificação para receber a santa, onde ficou por quase um século.
No mesmo contexto, o antigo Forte Schoonenborch, erguido pelos holandeses para defender a cidade, foi retomado pelos portugueses e recebeu o nome de Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, onde o município começou a ser construído. Aproveitando o momento, o mesmo comandante português construiu uma capela no centro do pátio da edificação para receber a santa, onde ficou por quase um século.
Quando o forte passou por uma reforma para virar o Quartel Militar, a santa foi levada para a sacristia da antiga Sé, hoje Catedral Metropolitana. Lá, foi doada para o coronel Licínio Nunes de Melo, que era administrador da Irmandade de São José, responsável pela Procissão dos Mortos e compadre do arcebispo de Fortaleza na época, Dom Joaquim José Vieira.
Licínio precisava de uma imagem para a capela do Sítio Jurucutuoca. O arcebispo pediu que ele escolhesse qual figura queria. O coronel elegeu Nossa Senhora da Assunção, porque cabia como uma luva no santuário, sendo então doada para a família Nunes de Melo.
A princípio, a santa foi para a casa de Licínio, localizada no Centro, na Rua Barão do Rio Branco, antigamente denominada Rua Formosa. Nossa Senhora foi levada para o sítio somente em 1857. Com o retorno da imagem para o local original, a história de Fortaleza sai ganhando.
Fonte: Tribuna do Ceará
Licínio precisava de uma imagem para a capela do Sítio Jurucutuoca. O arcebispo pediu que ele escolhesse qual figura queria. O coronel elegeu Nossa Senhora da Assunção, porque cabia como uma luva no santuário, sendo então doada para a família Nunes de Melo.
A princípio, a santa foi para a casa de Licínio, localizada no Centro, na Rua Barão do Rio Branco, antigamente denominada Rua Formosa. Nossa Senhora foi levada para o sítio somente em 1857. Com o retorno da imagem para o local original, a história de Fortaleza sai ganhando.
Fonte: Tribuna do Ceará