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terça-feira, 5 de agosto de 2014

Cadáver é encontrado esquartejado e carbonizado em Fortaleza





A Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) está investigando o achado de um cadáver do sexo masculino. O corpo foi encontrado esquartejado e carbonizado em um condomínio abandonado e, de acordo com a Polícia, há indícios de que a vítima pode ter sido morta em um ritual de magia negra.

No local onde o corpo foi encontrado, na tarde do último sábado (2), foram localizados objetos

 utilizados que corroboram a tese inicial da investigação.

O crime ocorreu na noite da última sexta-feira (1º), no cruzamento entre a Rua 101 com Rua 102, no bairro Parque Dois Irmãos, mas o corpo só foi localizado no sábado. Uma equipe da DHPP esteve no local do crime e deu início a apuração sobre a identidade da vítima, as circunstâncias da morte, a motivação e possíveis autores.

De acordo com o delegado Cleófilo Rodrigues, da DHPP, levando em consideração o estado de como o corpo foi encontrado e as pistas deixadas no local, possivelmente, a vítima foi jogada do terceiro andar do prédio, esquartejada e carbonizada.


Rituais
Sobre a morte estar relacionada a um possível ritual de magia negra, a Polícia se deparou com esculturas e objetos que são utilizados em rituais e seitas. Na parede do prédio, próximo ao corpo, havia mensagens e códigos que teriam sido escritos com o sangue da vítima. Na parede, escrita a letra "N" e "666", que corresponderia ao "número do diabo".

Os moradores disseram para os policiais que ouviram barulhos de tiros na noite de sexta-feira. No entanto, segundo o perito Pedro Amaro, da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), não foram encontradas lesões a bala no corpo da vítima e nem cápsulas ou projéteis no local.

O corpo apresentava uma forte lesão provocada por um objeto contundente no crânio e estava mutilado, com a cabeça parcialmente decepada. Populares informaram ainda que o local onde o corpo foi encontrado está abandonado há dez anos e é frequentado por pessoas suspeitas para a prática de atos ilícitos.

Fonte: Diário do Nordeste