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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Rapaz mata avós a facadas e depois tenta suicídio em Arapongas-PR


Um rapaz matou os próprios avós a facadas na tarde desta terça-feira (27) em uma residência da Rua Iratauá, esquina com Rua Cará-Cará, em Arapongas (37 km de Londrina). Após o crime, Maurício Vianna Rosa, de 27 anos, ainda tentou suicídio.

A Polícia Militar (PM) foi acionada por volta das 13h45 para atendimento da ocorrência. Vizinhos que escutaram as ameaças e também os golpes contra o casal ligaram pedindo ajuda. Populares contaram que o rapaz foi encontrado mexendo nos corpos das vítimas. Há informações que apontam que Maurício foi visto ainda comendo as vísceras e bebendo o sangue dos avós.

No entanto, o delegado de Arapongas, Osnildo Carneiro, ponderou o caso e disse que está tentando ouvir as pessoas que de fato presenciaram o crime, como uma tia do garoto, que está em estado de choque e só deve prestar esclarecimento nesta quarta-feira (28). "Ainda estamos no campo dos boatos e não conseguimos depoimentos suficientes para dar essa informação concreta", comentou.

Amancio Ramos Viana, de 78 anos e Maria da Penha da Rosa Vianna, 70, são de Grandes Rios (PR). Eles estavam passando uns dias em Arapongas porque a filha foi internada após segunda tentativa de suicídio. Por isso, eles queriam ficar próximos à família e cuidar do neto.

Marlon Vianna da Rocha, de 29 anos, irmão mais velho de Maurício, teria relatado ao delegado que a família sabia que o rapaz sofria de problemas mentais. Sem indicar qual seria o distúrbio, informou que o jovem já passou por acompanhamento da APAE em São Paulo e também em Arapongas.

Como estava cortes no pescoço, o suspeito foi encaminhado para o Hospital João de Freitas, passou por sutura e depois conduzido para a delegacia. Ele foi autuado em flagrante e responderá por duplo homicídio duplamente qualificado. Segundo Osnildo Carneiro, assim que juntada a documentação e laudos que apontem para o distúrbio mental do jovem, deverá ser solicitado exame psiquiátrico para ele seja encaminhado para o Complexo Médico-Penal do Paraná (CMP).

Fonte: odiario.com