Uma mulher de 25 anos deu à luz uma menina dentro de um ônibus de transporte alternativo em Manaus. O bebê nasceu de 7 meses e com 1,730 kg na tarde de terça-feira (27). A mãe, que não quis ser identificada, entrou em trabalho de parto dentro do coletivo, e uma passageira ajudou nos primeiros socorros. O motorista deixou a jovem e a criança na Maternidade Ana Braga, na Zona Leste da cidade.
Mãe e filha permanecem internadas em observação. A diretora da unidade de saúde, Ana Maria Medeiros, disse ao G1 que o bebê está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e recebe ventilação não invasiva, para tratamento de uma possível infecção. Ainda não há previsão de alta.
Mãe e filha permanecem internadas em observação. A diretora da unidade de saúde, Ana Maria Medeiros, disse ao G1 que o bebê está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e recebe ventilação não invasiva, para tratamento de uma possível infecção. Ainda não há previsão de alta.
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Segundo informações relatadas pela família à direção da maternidade, a mulher, que é natural da cidade de Manacapuru, mas mora em Manaus, havia sentido dores no quadril durante a tarde e resolveu ir à maternidade. No trajeto, as dores aumentaram, e a grávida entrou em trabalho de parto dentro do coletivo. Horas antes, ela havia feito uma viagem até Manacapuru.
A passageira Ediana Costa, de 38 anos, contou que prestou socorro à mulher ao perceber que a gestante passava mal. "Ela estava desacompanhada, e eu perguntei de quantos meses estava. Então, ela entrou em trabalho de parto, e eu comecei a ajudá-la", relatou. "Sou mãe de quatro filhos e nunca tive uma experiência como essa", contou Ediana, com satisfação. "Quando vi que a criança ia nascer, fiz de tudo para ajudar, porque era uma vida que estava nas minhas mãos", completou.
Segundo a diretora da maternidade, a paciente informou ter feito apenas duas consultas de pré-natal durante a gestação. "O risco de contaminação no local onde ela [bebê] nasceu, no micro-ônibus, por onde circula um grande número de pessoas, é alto. Por isso, ela está sendo tratada de uma possível infecção pela equipe de pediatria", disse Ana Maria.
Segundo a diretora da maternidade, a paciente informou ter feito apenas duas consultas de pré-natal durante a gestação. "O risco de contaminação no local onde ela [bebê] nasceu, no micro-ônibus, por onde circula um grande número de pessoas, é alto. Por isso, ela está sendo tratada de uma possível infecção pela equipe de pediatria", disse Ana Maria.