Quixadá tem se tornado um município cada vez mais violento. Mesmo com algumas ações do Governo do Estado para conter os mais diversos tipos de crimes, como a implantação do patrulhamento RAIO, os dados estatísticos comprovam que ainda não é o suficiente. Até o final de junho de 2017, por exemplo, 18 pessoas, de acordo com dados da Secretaria Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), foram assassinadas.
Até o prefeito municipal, Ilário Marques, tem sentido que é preciso se proteger. Contudo em vez de ajudar no combate a violência o alcaide local optou por, com dinheiro dos contribuintes, alugar um carro de luxo e a prova de balas, para se resguardar do crime. O carro que usará será blindado e precisa, de acordo com a licitação que ocorrerá no próximo dia 29, ser de luxo. O tipo de veiculo alugado deverá ser uma camionete, cabine dupla, com capacidade para cinco passageiros, quatro portas, com ar condicionado, câmbio automático, nacional ou importada, blindada, movido a diesel, com ano de fabricação de 2015 ou superior.
Por quase R$ 150 mil reais, o chefe do Executivo pretende alugar o veículo. Um gasto considerável, uma vez que estará gastando quase o dobro do ex-prefeito, João da Sapataria, que locou um carro com as mesmas características da camionete que o petista quer, por um pouco mais de R$ 80 mil reais. Para um município que declarou calamidade financeira, o prefeito deveria zelar pelo dinheiro público, podendo, inclusive, com um pouco mais de trinta mil reais adquirir o veículo para Prefeitura e assim usá-lo durante os três anos e três meses de mandato que ainda tem a cumprir, tendo em vista que uma Hilux, por exemplo, têm fama de “inquebrável”.
Enquanto a gestão municipal tem um chefe que pode andar de carro blindado mantido pelos quixadaenses, a maioria dos mais de 86 mil munícipes, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desprotegida, anda a pé e com medo de sofrer algum tipo de violência.
Fonte Monolitos post
Quixadá tem se tornado um município cada vez mais violento. Mesmo com algumas ações do Governo do Estado para conter os mais diversos tipos de crimes, como a implantação do patrulhamento RAIO, os dados estatísticos comprovam que ainda não é o suficiente. Até o final de junho de 2017, por exemplo, 18 pessoas, de acordo com dados da Secretaria Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), foram assassinadas.