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sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Ladrões de gado transportavam animais em carro para Fortaleza


A Polícia desarticulou uma quadrilha de roubo de várias espécies de gado que atuava na Região Norte do Ceará. Um homem foi preso e dois adolescentes foram detidos pelo serviço reservado da 4ª Companhia do 11º Batalhão da Polícia Militar (BPM), sob o comando do major Ricardo Moura.  A Polícia acredita que já foram roubados animais de mais de seis propriedades, todos animais de criação.

O grupo atuava em Canindé, nas localidades de Providência e Irapuã e também utilizavam um automóvel Classic de cor preta para fazer o transporte dos animais até Fortaleza, no bairro Bom Jardim. De acordo com o major Ricardo Moura, os suspeitos colocavam milho dentro do veículo para que os animais entrassem com facilidade. "Em uma época de seca, o milho é um grande atrativo", comentou um soldado que participou da prisão. O bando saíam na BR-020, passando por Pentecoste. Em Fortaleza, no bairro Bom Jardim, os envolvidos possuíam um comprador, que ainda não foi identificado.

O Classic utilizado para transportar os animais possui 103 multas e está no nome de Francisco das Chagas Carlos de Mesquita, 34 anos, que foi preso em flagrante pelo crime de roubo com os dois adolescentes e encaminhado à Delegacia de Pentecoste.

"Quando chegavam no Amanari, sentido Lagoa do Juvenal, eles passavam a utilizar estradas vicinais  e não passavam pelos postos rodoviários. Procuravam sempre desvios para chegar ao Bom Jardim", explica o oficial. Uma ovelha foi apreendida dentro do automóvel, que também estava com milho.

Criadores

A prisão ocorreu depois da matéria divulgada pelo Diário do Nordeste repercutindo a preocupação dos criadores com a onda de  roubos. A reportagem relatou que os animais e os equipamentos agrícolas eram os principais alvos dos bando.

O texto também ressaltava casos em que um único criador chegou a perder 18 cabeças de gado. Além da seca, as práticas criminosas agora se tornaram um novo problema para as pessoas da Zona Rural. A Delegacia Regional de Canindé já estava trabalhando em um levantamento e possuía o nome de envolvidos.

Fonte: Diário do Nordeste