Em Fortaleza, três policiais civis ocuparão vagas na Câmara Municipal de Fortaleza, sendo eles o inspetor Julierme Sena (Pros), que recebeu 7.145 votos; o Inspetor Alberto (Pros), eleito com 7.301 votos; e o escrivão Paulo Martins (PDT), com 10.591 votos
Dez inspetores e escrivães e um delegado foram eleitos para ocuparem vagas de vereadores e de prefeitos no Ceará. O pleito que aconteceu no último domingo, 15, mostrou a representatividade da Polícia Civil em sete municípios: Fortaleza, Maracanaú, Guaraciaba do Norte, Senador Pompeu, Capistrano, independência e Juazeiro do Norte.
Na Capital, três policiais civis ocuparão a Câmara Municipal, sendo eles o inspetor Julierme Sena (Pros), que recebeu 7.145 votos; o inspetor Alberto (Pros), com 7.301 votos; e o escrivão Paulo Martins (PDT), que registrou 10.591 votos.
Vereadores
Já em Maracanaú, o inspetor Moraes (PTB) foi eleito com 1.839 votos. Guaraciaba do Norte elegeu os escrivães Elisiario Júnior (MDB), com 1.413; e Faria Filho (PSB), com 916 votos.
Senador Pompeu votou no inspetor Ulisses da Civil (PT) com 589 votos e em Capistrano o eleito foi o delegado Joel Morais (DEM), o mais votado da cidade com 679 votos. Em Independência, o inspetor Bezaliel Pedrosa (PSD) foi eleito com 1.050 votos.
Prefeitos
Foram eleitos para prefeito inspetor Glêdson Bezerra (PODE) em Juazeiro do Norte com 50.715 votos. No entanto, sua candidatura foi indeferida na semana da eleição pela juíza Kamile Moreira Castro, do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), por ausência de desincompatibilização do cargo de inspetor da Polícia Civil. A decisão cabe recurso.
Em Senador Pompeu, Maurício Pinheiro (PDT), o inspetor Maurição, se reelegeu com 8.672 votos.
Sindicato da Polícia Civil
Diretor de comunicação do Sindicato da Polícia Civil, Marcos Cavalcante afirma que o número de policiais civis que participaram do processo eleitoral e que conseguiram se eleger é positivo. Ele explica que o atual presidente do Sinpol- Ce é o Tony Brito, deputado estadual. O vice-presidente é o Julierme Sena, que foi reeleito vereador, com sete mil votos. Além disso, destaca que é importante a representatividade social, sindical e política no processo de negociação com o Governo para obter melhorias para a categoria e para a instituição.
Conforme Marcos, embora a segurança pública não seja a função principal dos gestores municipais, é impossível dissociar isso do quadro de violência existente. "A segurança pública passa pelo policiamento ostensivo e a atividade de polícia judiciária exercida pela Polícia Civil. Mas vai além. A iluminação de uma rua, um investimento em educação, a construção e manutenção das áreas de lazer e a geração de empregos são atividades fundamentais para a redução da violência, e isso passa pela aprovação de vereadores e prefeitos", explica.
"É essa a visão sistêmica de analisar as necessidades da população como interligadas, que esperamos ter dos policiais civis eleitos", finaliza Marcos Cavalcante.
(O Povo)