Carteiros paralisam as atividades após assalto com funcionário mantido refém (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução) |
Conforme a secretária-geral do Sindicato dos Correios do Ceará, Carolina Pantaleão, foi ofertado um aumento de 9% no salário dos trabalhadores, sendo 6% ainda neste ano e 3% reajustado a partir fevereiro de 2017.
No entanto, as classes não chegaram a um acordo porque a federação que representa os Correios informou que não há previsão de novas contratações. Carolina Pantaleão disse que a contratação de novos profissionais é a maior reivindicação da categoria, tendo em vista que os trabalhos realizados pelos Correios está sobrecarregado no estado.
"As propostas apresentadas são econômicas. Estamos sobrecarregados, não conseguimos entregar as cartas em dias e entendemos que é preciso aumentar o quadro de profissionais", ressaltou.
O sindicato deverá realizar uma nova assembleia nesta quinta-feira, antes de os profissionais retornarem às atividades. Conforme a secretária-geral do sindicato, não há previsão para novas greves da categoria.
A greve ocorre simultaneamente em pelo menos seis estados. Um acordo coletivo deve ser assinado pelos sindicatos que aceitaram as propostas no início da próxima semana.
Correios
Em nota, a empresa Correios informou que foi realizada uma nova assembleia na tarde quinta-feira (15), mas a proposto de negociação não foi aceita pelos trabalhadores. O órgão ressaltou ainda que a adesão à greve no estado foi de apenas 50 empregados, de um total de 2.809. Não houve interrupção dos serviços. No início desta semana, a estatal reforçou as suas equipes de distribuição no estado com a contratação de cerca de 200 profissionais sob o regime de mão de obra temporária
A empresa propôs acordo reajuste de 9% nos salários, a ser concedido nos percentuais de 6%, em agosto de 2016, e 3%, em fevereiro de 2017; reajuste nos benefícios em 8,74%; e a manutenção das demais cláusulas do ACT 2015/2016, inclusive a que trata do plano de saúde.
Paralisação
Os carteiros já haviam paralisado as atividades no dia 2 de agosto em Fortaleza, um dia após um funcionário ter sido mantido refém em uma tentativa de assalto a uma agência do Icaraí, na Caucaia. Eles cobram mais segurança para trabalhar.
G1/CE