Depois de passar por um transplante de fígado sem sucesso e ficar em estado grave, uma mulher de 32 anos em Fortaleza recebeu uma nova chance. Isso graças à uma família em Rondônia, que autorizou a doação de órgãos de um homem, morto em um acidente de moto. Ela passou novamente por uma cirurgia e recebeu o fígado transportado em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
A paciente é natural do Pará, tem doença hepática e estava há cerca de três meses na capital cearense, na expectativa por um transplante. No último dia 23, ela passou por cirurgia, mas o fígado entrou em falência.
"Normalmente, os casos evoluem para óbito em 24 horas. A gente, então, lista com urgência máxima para um novo transplante, de acordo com a lei brasileira passa a ser prioridade absoluta. O primeiro órgão que aparecer na região Norte e Nordeste seria dela", explica o coordenador do Serviço de Transplante Hepático do Hospital Walter Cantídio, Huygens Garcia.
Na última terça-feira (28), lembra o médico, apareceu um doador em Porto Velho, do mesmo grupo sanguíneo, a partir da autorização da família. O homem, de 32 anos, morreu em um acidente de moto. A família autorizou a retirada do fígado, rins e córneas, em um procedimento que durou cerca de quatro horas.
"Em condições normais, não seria possível, porque não tem voo comercial direto. Mas pelo decreto do Governo Federal, o avião da FAB foi para Porto Velho e transportou para Fortaleza. O fígado não pode esperar mais de 10h, é uma corrida contra o tempo", explica o médico. "Ela já está bem, acordou, está orientada. Essa parceria com a FAB foi uma cosia muito positiva. Você consegue salvar pacientes em uma condição que antes era impossível", avalia Huygens Garcia.
Decreto presidencial
Em 6 de junho, o presidente em exercício, Michel Temer, anunciou em um pronunciamento no Palácio do Planalto ter ordenado que a Aeronáutica mantenha permanentemente à disposição um jato da FAB para atuar no transporte de órgãos e tecidos para transplantes.
O primeiro transplante no Ceará com um avião da FAB ocorreu em 12 de junho, quando um paciente de São Paulo recebeu um transplante de fígado de um doador de Natal, no Rio Grande do Norte.
G1/CE
A paciente é natural do Pará, tem doença hepática e estava há cerca de três meses na capital cearense, na expectativa por um transplante. No último dia 23, ela passou por cirurgia, mas o fígado entrou em falência.
"Normalmente, os casos evoluem para óbito em 24 horas. A gente, então, lista com urgência máxima para um novo transplante, de acordo com a lei brasileira passa a ser prioridade absoluta. O primeiro órgão que aparecer na região Norte e Nordeste seria dela", explica o coordenador do Serviço de Transplante Hepático do Hospital Walter Cantídio, Huygens Garcia.
Na última terça-feira (28), lembra o médico, apareceu um doador em Porto Velho, do mesmo grupo sanguíneo, a partir da autorização da família. O homem, de 32 anos, morreu em um acidente de moto. A família autorizou a retirada do fígado, rins e córneas, em um procedimento que durou cerca de quatro horas.
"Em condições normais, não seria possível, porque não tem voo comercial direto. Mas pelo decreto do Governo Federal, o avião da FAB foi para Porto Velho e transportou para Fortaleza. O fígado não pode esperar mais de 10h, é uma corrida contra o tempo", explica o médico. "Ela já está bem, acordou, está orientada. Essa parceria com a FAB foi uma cosia muito positiva. Você consegue salvar pacientes em uma condição que antes era impossível", avalia Huygens Garcia.
Decreto presidencial
Em 6 de junho, o presidente em exercício, Michel Temer, anunciou em um pronunciamento no Palácio do Planalto ter ordenado que a Aeronáutica mantenha permanentemente à disposição um jato da FAB para atuar no transporte de órgãos e tecidos para transplantes.
O primeiro transplante no Ceará com um avião da FAB ocorreu em 12 de junho, quando um paciente de São Paulo recebeu um transplante de fígado de um doador de Natal, no Rio Grande do Norte.
G1/CE