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sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Ceará recebe mais de R$ 6,9 milhões para combate ao Aedes aegypti


O Estado do Ceará recebeu R$ 6.912.351,74 para o combate ao Aedes aegypti. O recurso de 1,27 bilhão foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff nesta sexta-feira, 15, para ações de vigilância em saúde, incluindo o combate ao mosquito transmissor da dengue. O valor é parte dos R$ 143,7 milhões destinados ao controle da dengue, febre chikungunya e Zika. 

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, declarou que com o reforço financeiro os estados e municípios vão poder potencializar as medidas de combate ao Aedes aegypti para evitar a transmissão das doenças.

"É preciso que todos se mobilizem para combater este mosquito. É muito importante sempre verificar o adequado armazenamento de água em suas casas, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso, que possam acumular água e virar criadouros do mosquito", orientou o ministro. 

O recurso foi garantido em portaria publicada no dia 23 de dezembro do ano passado e já liberado 100% aos estados. O montante de R$ 600 milhões, destinados à Assistência Financeira Complementar da União para os Agentes de Combate às Endemias e, R$ 500 milhões extras para intensificar as ações e medidas de vigilância, prevenção e controle das doenças causadas pelo Aedes aegypti também foram incluídas. 

Registros

Mais de 1,6 milhão de casos prováveis de dengue foram registrados no país em 2015. O Nordeste registrou 311.519 (18,9%). A região Sudeste documentou o maior número de casos da doença, 1.026.226 (62,2%). Seguida pelas regiões, Centro-Oeste com 13,4% (220.966), Sul com 3,4% (56.187) e Norte com 2,1% (34.110).

O Ceará registrou 192 casos de microcefalia relacionada ao Zika vírus até 9 de janeiro deste ano. No Brasil, foram 3.530 casos suspeitos.  

Ação nas residências 

Para controlar a proliferação do vetor, as visitas a residências ganharam o reforço das Forças Armadas e de mais de 266 mil agentes comunitários de saúde, somando-se aos mais de 44 mil agentes de endemias que atuantes. 

O POVO Online