O alcoolismo atinge 16% da população brasileira. A Universidade Federal de São Paulo constatou em estudo que mulheres, especialmente as mais jovens, fazem parte da população que tem maiores índices de aumento de consumo de álcool entre 2006 e 2012, bebendo de forma mais nociva.
Realizado em 2012, o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas(LENAD) da UNIFESP escolheu aleatoriamente 4.607 brasileira com 14 anos ou mais para responder a um questionário padronizado. Com mais de 800 perguntas que avaliaram o padrão de uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas, o estudo mapeou também os fatores associados com o uso problemático, como depressão, suporte social, saúde física, violência infantil e doméstica entre outros.
— Para tentar preservar a família e evitar a desmoralização que a sociedade impõe às mulheres, principalmente as que bebem, é comum que elas comecem sua dependência como álcool em segredo e a mantenham assim — afirma o ginecologista e homeopata Oscar Cox.
Essa característica do alcoolismo feminino torna o seu diagnóstico mais difícil. É, então, o ginecologista, o especialista que tem mais chances de observar essa doença do comportamento. O médico remarca que isso acontece porque esta é a especialidade que ela visita com frequência e por conta da relação mais intimista com o médico, graças a característica do exame.
— A sexualidade é sempre uma das principais alterações nos indivíduos alcóolatras. É comum, porém, que as mulheres relatem sofrer muito por isso e terem uma baixa da estima — diz.
O especialista explica que o álcool, por ser uma substância depressora do sistema nervoso, ataca e desestrutura a sexualidade feminina, que historicamente tem uma base forte nas relações. Por isso, diz ele, é comum que a mulher alcóolatra sofra por não apenas ser mais permissiva e descuidada nas relações sexuais, como por perder o critério para escolher seus parceiros.
Sobre as consequências fisiológicas do alcoolismo em mulheres, o homeopata e ginecologista diz que a atuação do álcool tem características particulares na estrutura do corpo feminino. Segundo ele, a mulher normalmente possui mais gordura no corpo do que o homem e, por isso, ela apresenta mais problemas de natureza fisiológica que o homem como sirrose hepática, distúrbios do coração e diabetes.
Para informar homens e mulheres sobre a doença do alcoolismo e suas consequências relacionadas à mulher, o Grupo Central do Brasil de Alcoólicos Anônimos realizará o 1º Forum de Mulheres em AA. O objetivo do evento é criar uma mobilização para que as mulheres alcóolatras saiam da invisibilidade e busquem ajuda.
— Observando os bares nas esquinas da vida, é muito mais comum vermos mulheres bebendo sozinhas. Assim é fácil perceber que a mulher não está participando da oportunidade de recuperação do alcoolismo. Muito pelo contrário, elas estão cada vez bebendo mais — diz Maristela Victoria, coordenadora do Forum.
O Alcóolicos Anônimos define o alcoolismo como uma doença irreversível, incurável, progressiva e fatal. Para eles, todo membro de AA é um elo de ação no compromisso de levar a missão de passar adiante informações sobre o grupo. Por isso, o objetivo do evento é agregar as mulheres que queiram se resguardar dos efeitos da doença e resgatar as já veteranas para voltarem a divulgar os efeitos do trabalho realizado nas reuniões.
Veja outros dados do estudo da Unifesp
Consomem álcool pelo menos uma vez por semana 64% dos homens e 39% das mulheres;
Ingerem quatro ou cinco unidades ou mais de bebida alcóolica a cada duas horas 49% das mulheres e 66% dos homens, respectivamente;
Metade da população não bebe; 32% dizem beber moderadamente; e 16% chegam a consumir quantidades nocivas de álcool;
17% dos bebedores (quase dois em cada dez) apresenta critérios para abuso e/ou dependência de álcool;
32% dos adultos que bebem disseram já não terem sido capazes de parar de beber quando começam;
10% dos entrevistados disse que alguém já se machucou em consequência do seu consumo de álcool.
Fonte: Extra Online
Realizado em 2012, o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas(LENAD) da UNIFESP escolheu aleatoriamente 4.607 brasileira com 14 anos ou mais para responder a um questionário padronizado. Com mais de 800 perguntas que avaliaram o padrão de uso de álcool, tabaco e drogas ilícitas, o estudo mapeou também os fatores associados com o uso problemático, como depressão, suporte social, saúde física, violência infantil e doméstica entre outros.
— Para tentar preservar a família e evitar a desmoralização que a sociedade impõe às mulheres, principalmente as que bebem, é comum que elas comecem sua dependência como álcool em segredo e a mantenham assim — afirma o ginecologista e homeopata Oscar Cox.
Essa característica do alcoolismo feminino torna o seu diagnóstico mais difícil. É, então, o ginecologista, o especialista que tem mais chances de observar essa doença do comportamento. O médico remarca que isso acontece porque esta é a especialidade que ela visita com frequência e por conta da relação mais intimista com o médico, graças a característica do exame.
— A sexualidade é sempre uma das principais alterações nos indivíduos alcóolatras. É comum, porém, que as mulheres relatem sofrer muito por isso e terem uma baixa da estima — diz.
O especialista explica que o álcool, por ser uma substância depressora do sistema nervoso, ataca e desestrutura a sexualidade feminina, que historicamente tem uma base forte nas relações. Por isso, diz ele, é comum que a mulher alcóolatra sofra por não apenas ser mais permissiva e descuidada nas relações sexuais, como por perder o critério para escolher seus parceiros.
Sobre as consequências fisiológicas do alcoolismo em mulheres, o homeopata e ginecologista diz que a atuação do álcool tem características particulares na estrutura do corpo feminino. Segundo ele, a mulher normalmente possui mais gordura no corpo do que o homem e, por isso, ela apresenta mais problemas de natureza fisiológica que o homem como sirrose hepática, distúrbios do coração e diabetes.
Para informar homens e mulheres sobre a doença do alcoolismo e suas consequências relacionadas à mulher, o Grupo Central do Brasil de Alcoólicos Anônimos realizará o 1º Forum de Mulheres em AA. O objetivo do evento é criar uma mobilização para que as mulheres alcóolatras saiam da invisibilidade e busquem ajuda.
— Observando os bares nas esquinas da vida, é muito mais comum vermos mulheres bebendo sozinhas. Assim é fácil perceber que a mulher não está participando da oportunidade de recuperação do alcoolismo. Muito pelo contrário, elas estão cada vez bebendo mais — diz Maristela Victoria, coordenadora do Forum.
O Alcóolicos Anônimos define o alcoolismo como uma doença irreversível, incurável, progressiva e fatal. Para eles, todo membro de AA é um elo de ação no compromisso de levar a missão de passar adiante informações sobre o grupo. Por isso, o objetivo do evento é agregar as mulheres que queiram se resguardar dos efeitos da doença e resgatar as já veteranas para voltarem a divulgar os efeitos do trabalho realizado nas reuniões.
Veja outros dados do estudo da Unifesp
Consomem álcool pelo menos uma vez por semana 64% dos homens e 39% das mulheres;
Ingerem quatro ou cinco unidades ou mais de bebida alcóolica a cada duas horas 49% das mulheres e 66% dos homens, respectivamente;
Metade da população não bebe; 32% dizem beber moderadamente; e 16% chegam a consumir quantidades nocivas de álcool;
17% dos bebedores (quase dois em cada dez) apresenta critérios para abuso e/ou dependência de álcool;
32% dos adultos que bebem disseram já não terem sido capazes de parar de beber quando começam;
10% dos entrevistados disse que alguém já se machucou em consequência do seu consumo de álcool.
Fonte: Extra Online