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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Morre universitária baleada na cabeça no Parque Manibura

A vítima estava conduzindo um veículo quando foi abordada e lesionada; dois suspeitos do crime já foram presos

Cecília Moura
A universitária Cecília Rachel Gonçalves Moura, de 23 anos, morreu, no início da noite desta quinta-feira (12). Ela foi atingida na cabeça por um disparo de arma de fogo, nesta manhã, na Rua Vereador Pedro Paulo, no bairro Parque Manibura.

A morte foi confirmada pelo Instituto Dr. José Frota (IJF); a causa não foi divulgada pelo hospital a pedido da família.

A estudante era estagiária do Ministério Público do Ceará (MPF). Ela estava conduzindo um veículo, quando foi abordada e lesionada a bala. Após o crime, a jovem perdeu o controle do automóvel e chocou-se contra um muro.

Prisões

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a Polícia Civil prendeu, na tarde desta quinta (12), dois suspeitos de terem cometido o crime. Eles foram detidos na Rua Capitão Gutemberg, no bairro Cidade dos Funcionários, horas depois da ocorrência. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

Os policiais também apreenderam o veículo utilizado pelos suspeitos, um Prisma de cor cinza, placa PXV-7642. A Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) investiga o caso. O motivo do crime não foi informado.

O Ministério Público Federal emitou nota de pesar pela morte da estagiária; confira na íntegra:

O Ministério Público Federal (MPF) no Ceará expressa imenso pesar pelo falecimento da estagiária Cecília Rachel Gonçalves Moura, morta nesta quinta-feira, 12 de abril de 2018.

Cecília iniciou o estágio na Procuradoria da República no Ceará no dia 17 de janeiro de 2018. Desde então, atuou no Núcleo Criminal da instituição.

O MPF é grato pela dedicação e comprometimento da estudante universitária durante os três meses de estágio e se solidariza com familiares e amigos neste momento de profunda tristeza e consternação.

O Ministério Público Federal no Ceará confia que as instituições policiais do Estado apurarão célere e rigorosamente o violento ato que ceifou a vida de Cecília.

Red; DN