A Polícia Militar realizou uma operação na manhã de ontem, na Favela do Gueto, um dos principais pontos de venda de droga na Grande Barra do Ceará, em Fortaleza. Na ação, foram apreendidos um fuzil calibre 5.56, sete quilos de crack, um colete balístico e munição de vários calibres. Uma 'barricada' feita de tambores foi retirada da entrada da comunidade.
De acordo com o tenente-coronel Lourival Lima, comandante do 5° Batalhão de Polícia Militar (BPM), traficantes haviam colocado tambores com concreto na entrada principal da favela para evitar a presença da Polícia. "Primeiramente, realizamos a retirada de uma barreira física de concreto em tambores de 200 litros, que visava bloquear a entrada de viaturas, com guinchos fornecidos pela Secretaria Executiva Regional I (SER I). Em seguida, iniciamos abordagens em toda a área, em uma ação integrada com policiais do 5°BPM, Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), Ronda Ostensivas com Cães (Roca-Canil), BPRaio, Força Tática de Apoio (FTA) e Serviço de Inteligência", explicou o oficial.
Durante as abordagens e buscas na favela, os policiais militares encontraram um fuzil calibre 5.56 escondido na laje do terceiro andar de uma das edificações, onde funcionava a antiga fábrica de roupas da Vilejack. Além da arma, os PMs encontraram sete quilos de crack, um colete balístico e munições de calibre 5.56, Ponto 40, 380, e 12. Todo o material foi encaminhado para o 7º DP (Pirambu).
O comandante do 5º BPM afirmou que o armamento localizado tem alto poder de fogo. "A apreensão de uma arma desse porte evita muitas mortes. O fuzil poderia ter ceifado várias vidas de nossos companheiros (policiais) e de moradores em caso de um confronto", destacou.
Em dezembro do ano passado, o traficante de drogas Lindoberto Silva de Castro, o 'Louro', preso pela Polícia Federal durante a 'Operação Cardume', informou sobre a negociação de um fuzil do mesmo calibre em depoimento da delação premiada.
Lindoberto teria negociado, no fim do ano de 2013, começo de 2014, com um traficante do Pirambu, de apelido 'Lukinha', um armamento semelhante ao apreendido ontem. A arma teria sido repassada como parte de um carregamento de 20 quilos de crack. Ficará sob responsabilidade da Polícia Civil a investigação sobre a procedência do fuzil. De acordo com o comandante do 5º BPM, a arma não tinha a numeração raspada.
Barricada
Sobre a 'barricada' de tambores na entrada da favela, o oficial informou que os obstáculos haviam sido instalados há cerca de duas semanas no local. Lima destacou a importância da operação para mostrar que não existem barreiras ou obstáculos para a PMCE. "Entramos em todo lugar, e em qualquer horário", disse o comandante do 5º BPM.
Apesar das apreensões da arma e das drogas, ninguém foi preso durante a operação da PM na favela. Conforme o oficial, alguns suspeitos foram abordados, mas com eles não foi encontrado nenhum material ilícito como drogas ou armas. Além disso, segundo o tenente-coronel, nenhuma das pessoas abordadas estava com mandados de prisão em aberto.
Diário do Nordeste
De acordo com o tenente-coronel Lourival Lima, comandante do 5° Batalhão de Polícia Militar (BPM), traficantes haviam colocado tambores com concreto na entrada principal da favela para evitar a presença da Polícia. "Primeiramente, realizamos a retirada de uma barreira física de concreto em tambores de 200 litros, que visava bloquear a entrada de viaturas, com guinchos fornecidos pela Secretaria Executiva Regional I (SER I). Em seguida, iniciamos abordagens em toda a área, em uma ação integrada com policiais do 5°BPM, Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), Ronda Ostensivas com Cães (Roca-Canil), BPRaio, Força Tática de Apoio (FTA) e Serviço de Inteligência", explicou o oficial.
Durante as abordagens e buscas na favela, os policiais militares encontraram um fuzil calibre 5.56 escondido na laje do terceiro andar de uma das edificações, onde funcionava a antiga fábrica de roupas da Vilejack. Além da arma, os PMs encontraram sete quilos de crack, um colete balístico e munições de calibre 5.56, Ponto 40, 380, e 12. Todo o material foi encaminhado para o 7º DP (Pirambu).
O comandante do 5º BPM afirmou que o armamento localizado tem alto poder de fogo. "A apreensão de uma arma desse porte evita muitas mortes. O fuzil poderia ter ceifado várias vidas de nossos companheiros (policiais) e de moradores em caso de um confronto", destacou.
Em dezembro do ano passado, o traficante de drogas Lindoberto Silva de Castro, o 'Louro', preso pela Polícia Federal durante a 'Operação Cardume', informou sobre a negociação de um fuzil do mesmo calibre em depoimento da delação premiada.
Lindoberto teria negociado, no fim do ano de 2013, começo de 2014, com um traficante do Pirambu, de apelido 'Lukinha', um armamento semelhante ao apreendido ontem. A arma teria sido repassada como parte de um carregamento de 20 quilos de crack. Ficará sob responsabilidade da Polícia Civil a investigação sobre a procedência do fuzil. De acordo com o comandante do 5º BPM, a arma não tinha a numeração raspada.
Barricada
Sobre a 'barricada' de tambores na entrada da favela, o oficial informou que os obstáculos haviam sido instalados há cerca de duas semanas no local. Lima destacou a importância da operação para mostrar que não existem barreiras ou obstáculos para a PMCE. "Entramos em todo lugar, e em qualquer horário", disse o comandante do 5º BPM.
Apesar das apreensões da arma e das drogas, ninguém foi preso durante a operação da PM na favela. Conforme o oficial, alguns suspeitos foram abordados, mas com eles não foi encontrado nenhum material ilícito como drogas ou armas. Além disso, segundo o tenente-coronel, nenhuma das pessoas abordadas estava com mandados de prisão em aberto.
Diário do Nordeste