A ampliação da perenização do Rio Jaguaribe também foi aprovada ( Foto: Ellen Freitas ) |
Limoeiro do Norte. Os comitês de bacias do Baixo e Médio Jaguaribe e do Banabuiú se reuniram, na manhã desta quarta-feira (3), para deliberar reforço de água visando o abastecimento humano da região do Vale do Jaguaribe, com objetivo de atender à demanda do segundo semestre deste ano.
Enquanto o Comitê da Bacia do Banabuiú decidiu, na sede de Quixadá, sobre a liberação de água do Açude Arrojado Lisboa (Banabuiú), integrantes dos comitês do Baixo e Médio Jaguaribe travaram uma discussão calorosa sobre os parâmetros para utilização da água perenizada do Rio Jaguaribe, oriunda do Açude Castanhão.
Para o Jaguaribe, estão sendo liberados apenas 5.5m³/s para atender à demanda produtiva da irrigação, no Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi, o abastecimento das cidades de São João do Jaguaribe, Tabuleiro do Norte, Limoeiro do Norte, Quixeré e Russas e as comunidades no entorno do trecho perenizado do rio. Por outro lado, Jaguaruana, Itaiçaba, Palhano e Aracati ficaram sem trecho perenizado.
Resoluções
Entre as decisões importantes tomadas pelos comitês, ficou acordado que o trecho perene do manancial deve chegar até, no mínimo, a cidade de Jaguaruana, quando antes era apenas até a cidade de Russas. Além disso, para irrigação dos pequenos não deverão sofrer redução áreas de até cinco hectares de culturas perenes e três hectares de culturas temporárias. Para os grandes irrigantes, acima de cinco hectares, haverá suspensão na produção de culturas temporárias acima de três hectares, além de uma redução de 50% na oferta de vazão para culturas perenes. A redução desta segunda é com base na vazão de 2014, quando a produção era considerada dentro do normal. Novos usos e carcinicultura utilizando água do Rio Jaguaribe estão suspensas.
A perenização do rio ajudará no abastecimento da sede de Jaguaruana, que, segundo informou a prefeita Ana Teresa, se encontra com menos de 35% da sua área abastecida. A gestora apontou também a dificuldade na perfuração de poços e a demora na instalação de energia e equipamentos para levar água até a estação de tratamento. "Estamos passando por grande dificuldade para abastecer a cidade. Essa perenização deverá ajudar também as comunidades no entorno do rio, que estão sem água para beber e para os animais", ressaltou a prefeita.
Em Quixadá, o comitê aprovou a liberação de 2m³/s do Açude Arrojado Lisboa, na cidade de Banabuiú, para dar suporte ao abastecimento do Vale do Jaguaribe. A água será liberada via Rio Banabuiú e deverá dar suporte a cidades como Morada Nova e Limoeiro do Norte. A votação contou com maioria a favor da ajuda. Atualmente, o reservatório se encontra com 0,74% de sua capacidade total. Com a decisão, a partir de hoje o volume aprovado deve ser liberado pelos próximos 20 dias.
De acordo com o gerente regional da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), Luis César, a água deverá ser usada exclusivamente para abastecimento humano e dessedentação animal. Nos próximos dez dias o Comitê deve novamente se reunir para avaliar se as metas que foram simuladas condizem com a real situação do Açude após a liberação da água.
Diário do Nordeste
Enquanto o Comitê da Bacia do Banabuiú decidiu, na sede de Quixadá, sobre a liberação de água do Açude Arrojado Lisboa (Banabuiú), integrantes dos comitês do Baixo e Médio Jaguaribe travaram uma discussão calorosa sobre os parâmetros para utilização da água perenizada do Rio Jaguaribe, oriunda do Açude Castanhão.
Para o Jaguaribe, estão sendo liberados apenas 5.5m³/s para atender à demanda produtiva da irrigação, no Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi, o abastecimento das cidades de São João do Jaguaribe, Tabuleiro do Norte, Limoeiro do Norte, Quixeré e Russas e as comunidades no entorno do trecho perenizado do rio. Por outro lado, Jaguaruana, Itaiçaba, Palhano e Aracati ficaram sem trecho perenizado.
Resoluções
Entre as decisões importantes tomadas pelos comitês, ficou acordado que o trecho perene do manancial deve chegar até, no mínimo, a cidade de Jaguaruana, quando antes era apenas até a cidade de Russas. Além disso, para irrigação dos pequenos não deverão sofrer redução áreas de até cinco hectares de culturas perenes e três hectares de culturas temporárias. Para os grandes irrigantes, acima de cinco hectares, haverá suspensão na produção de culturas temporárias acima de três hectares, além de uma redução de 50% na oferta de vazão para culturas perenes. A redução desta segunda é com base na vazão de 2014, quando a produção era considerada dentro do normal. Novos usos e carcinicultura utilizando água do Rio Jaguaribe estão suspensas.
A perenização do rio ajudará no abastecimento da sede de Jaguaruana, que, segundo informou a prefeita Ana Teresa, se encontra com menos de 35% da sua área abastecida. A gestora apontou também a dificuldade na perfuração de poços e a demora na instalação de energia e equipamentos para levar água até a estação de tratamento. "Estamos passando por grande dificuldade para abastecer a cidade. Essa perenização deverá ajudar também as comunidades no entorno do rio, que estão sem água para beber e para os animais", ressaltou a prefeita.
Em Quixadá, o comitê aprovou a liberação de 2m³/s do Açude Arrojado Lisboa, na cidade de Banabuiú, para dar suporte ao abastecimento do Vale do Jaguaribe. A água será liberada via Rio Banabuiú e deverá dar suporte a cidades como Morada Nova e Limoeiro do Norte. A votação contou com maioria a favor da ajuda. Atualmente, o reservatório se encontra com 0,74% de sua capacidade total. Com a decisão, a partir de hoje o volume aprovado deve ser liberado pelos próximos 20 dias.
De acordo com o gerente regional da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), Luis César, a água deverá ser usada exclusivamente para abastecimento humano e dessedentação animal. Nos próximos dez dias o Comitê deve novamente se reunir para avaliar se as metas que foram simuladas condizem com a real situação do Açude após a liberação da água.
Diário do Nordeste