Dois “camburões” da Polícia Federal amanheceram, nesta terça-feira (15), na porta de um condomínio de luxo localizado na esquina das ruas Gilberto Studart e Valdetário Mota, no bairro Papicu, zona nobre de Fortaleza. Era uma diligência policial. Os agentes vasculhavam um apartamento em busca de provas de um desvio milionário nos cofres públicos.
Trata-se da “Operação Remenda”, desencadeada, nesta manhã, em, pelo menos, três estados brasileiros (Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro), além do Distrito Federal. O foco da PF e da Controladoria Geral da União (CGU) é descobrir quem embolsou criminosamente cerca de R$ 4 milhões de recursos dos ministérios da Agricultura e do Turismo. Indícios apontam envolvimentos de cearenses na falcatrua.
Para desviar o dinheiro público, segundo as investigações da CGU, os fraudadores usaram uma organização não-governamental (ONG) como fachada. A apuração teve início há cerca de três anos.
O trabalho teve por base a fiscalização da Controladoria, que apurou irregularidades no processo de contratação da entidade. A operação verificou que recursos dos dois ministérios eram desviados por diretores da entidade não-governamental e pelo assessor de um ex-deputado federal de Pernambuco, responsável pelas emendas parlamentares dos convênios.
Lavagem
A PF cumpre nesta manhã 13 mandados de busca e apreensão, sete de prisão temporária e um de prisão preventiva. Também estão sendo cumpridos mandados de condução coercitiva para o depoimento imediato de pessoas investigadas. Além disso, medidas cautelares de seqüestro de bens estão sendo adotadas para garantir o ressarcimento ao erário de cerca de R$ 700 mil.
Cerca de 90 policiais federais e membros da CGU estão trabalhando na operação, que visa o recolhimento de provas dos crimes de formação de quadrilha, peculato, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.
A “Operação Remenda” faz alusão a um trocadilho de palavras pelo fato de os recursos terem sido liberados por emenda parlamentar, remendar um problema com outra emenda.
Blog do Fernando Ribeiro
Trata-se da “Operação Remenda”, desencadeada, nesta manhã, em, pelo menos, três estados brasileiros (Ceará, Pernambuco e Rio de Janeiro), além do Distrito Federal. O foco da PF e da Controladoria Geral da União (CGU) é descobrir quem embolsou criminosamente cerca de R$ 4 milhões de recursos dos ministérios da Agricultura e do Turismo. Indícios apontam envolvimentos de cearenses na falcatrua.
Para desviar o dinheiro público, segundo as investigações da CGU, os fraudadores usaram uma organização não-governamental (ONG) como fachada. A apuração teve início há cerca de três anos.
O trabalho teve por base a fiscalização da Controladoria, que apurou irregularidades no processo de contratação da entidade. A operação verificou que recursos dos dois ministérios eram desviados por diretores da entidade não-governamental e pelo assessor de um ex-deputado federal de Pernambuco, responsável pelas emendas parlamentares dos convênios.
Lavagem
A PF cumpre nesta manhã 13 mandados de busca e apreensão, sete de prisão temporária e um de prisão preventiva. Também estão sendo cumpridos mandados de condução coercitiva para o depoimento imediato de pessoas investigadas. Além disso, medidas cautelares de seqüestro de bens estão sendo adotadas para garantir o ressarcimento ao erário de cerca de R$ 700 mil.
Cerca de 90 policiais federais e membros da CGU estão trabalhando na operação, que visa o recolhimento de provas dos crimes de formação de quadrilha, peculato, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.
A “Operação Remenda” faz alusão a um trocadilho de palavras pelo fato de os recursos terem sido liberados por emenda parlamentar, remendar um problema com outra emenda.
Blog do Fernando Ribeiro