Os dois homens, que fugiram de uma unidade federal de segurança máxima, são caçados por uma força-tarefa de 600 policiais desde o último dia 14 de fevereiro. Até então, os paradeiros dos integrantes de uma facção criminosa do Rio de Janeiro são desconhecidos e a Polícia Federal oferece recompensa de R$ 15 mil por informações sobre cada um dos fugitivos.
Janio foi preso no último dia 21 de fevereiro, em Mossoró, indiciado pelos crimes de favorecimento real e associação à organização criminosa. Além dele, outras duas pessoas foram presas.
Sergimar Oliveira e Pablo Paiva, advogados do homem, alegam que ele sustentou não ter prestado apoio aos criminosos. Apesar disso, a investigação da PF aponta que os dois homens teriam se comunicado com Jânio próximo à divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará.
Ainda conforme a investigação, cinco dias após a fuga da dupla, Jânio viajou com o próprio carro de Mossoró para o município cearense de Quixeré, retornando logo após isso com outro carro para a cidade potiguar de Baraúna, uma distância de 50 km. Suspeito nega
Jânio teria ajudado os dois a fugirem. As informações teriam sido captadas em Estações de Rádio Base, as antenas com as quais os celulares se comunicam. Além disso, um endereço em Quixeré também foi rastreado.
Fontes policiais, aponta o UOL, trabalham com a hipótese de que os rastreamentos das ERBs mostraram que os aparelhos utilizados por Jânio e pela dupla de foragidos estavam na mesma região e no mesmo horário. Eles teriam ligado para Quixeré, no Ceará, e para o Rio de Janeiro.
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