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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Pré-candidatos avaliam estratégias projetando eleições em dezembro

Devido ao impacto causado pela pandemia de coronavírus, o Congresso Nacional já discute adiar eleição de outubro, para o fim do ano. O mais provável é que o brasileiro vá as urnas no primeiro final de semana de dezembro.

Em Russas, os pré-candidatos a prefeito e vereador, já se preparam para traçar estratégias focadas nesse novo esboço do calendário eleitoral.

Entre aliados e assessores de Nathizael Gonçalves, Savio Gurgel e Junior Gonçalves, que deverão concorrer a cadeira do executivo, o assunto vem sendo encarado como possibilidade real.

Para eles, a mudança do calendário certamente obrigará uma mudança de estratégia. A essa altura do campeonato, ninguém quer queimar munição à toa.   

Para alterar a data das eleições é necessário a aprovação no Senado e na Câmara, em dois turnos. O futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirma que decisão de adiamento das eleições cabe ao Congresso Nacional, e muitos parlamentares já se articulam para encontrar uma alternativa para o impasse.

A mudança, se acontecer, deverá alterar também prazos de desincompatibilização. É o caso do radialista Junior Gonçalves, que apresenta um programa radiofônico em uma emissora de Russas. Se forem mantidas as eleições em 04 de outubro, terá que se ausentar do rádio, em 30 de junho. Em caso das eleições serem adiadas para dezembro, a Justiça Eleitoral deverá emitir uma nova orientação e mantendo o pré-candidato com a garantia de mais um período ao microfone.

Nathizael Gonçalves e Sávio Gurgel, teriam mais tempo para se manter na pré-campanha, que foi certamente paralisada por ocasião do isolamento domiciliar imposto pelo decreto do governo, que proibiu toda reunião, encontro e aglomeração de pessoas.  

Com a atual situação, a maioria da população está em isolamento e com isso os pré-candidatos também optam por investirem em contatos virtuais, reuniões por videoconferência e uso das tecnologias para desenvolverem suas atividades.

O calendário alternativo está sendo debatido por deputados e senadores, diante do temor generalizado em Brasília de que as atuais condições de isolamento social impeçam a realização de uma campanha eleitoral nos moldes tradicionais. Não há o que fazer, a não ser esperar.

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