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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Quatro pessoas morrem em acidente em Ibaretama


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A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar por volta das 18h30, na entrada do Município de Ibaretama

   Quatro pessoas morreram e duas ficaram feridas em um acidente de trânsito, na noite de ontem, na rodovia BR-122, na entrada do município de Ibaretama, a aproximadamente 150Km de Fortaleza. Conforme a Polícia Militar, o ex-prefeito da Cidade, identificado como Manoel Moraes Lopes, é suspeito de ter causado a tragédia.

Às 20h, o tenente-coronel Gilberto Calixto, responsável pela Área Integrada de Segurança (AIS) 20, afirmou que os corpos das vítimas estavam presos nas ferragens e nenhuma delas havia sido identificada. Moraes foi escoltado pela PM após a população tentar linchar o suspeito e atear fogo no seu veículo.

“O ex-prefeito estava em uma Pajero e colidiu contra um Corsa. Os quatro mortos nesse acidente estavam nesse Corsa. A colisão aconteceu por volta das 18h30. Tudo indica que ele (Moraes) seja o causador. Não foi feito ainda o bafômetro, mas ele apresentava sinais de embriaguez”, disse Calixto.

Um outro veículo, Volkswagen Gol, também foi atingido e um homem ficou ferido. O ex-gestor foi encaminhado até a Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá. O delegado chegou a tentar prendê-lo em flagrante, no entanto, Moraes afirmou que estaria passando mal e, com suspeita de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. Por volta das 21h, no hospital, teria sido detectada a possibilidade de traumatismo cranioencefálico e Moraes teve de ser transferido a Fortaleza. Até o fechamento desta edição, o suspeito não havia realizado o teste do bafômetro e as vítimas não haviam sido ainda identificadas pelas autoridades.

Condenação

Em setembro de 2012, Moraes foi condenado pela Justiça Federal por não ter prestado contas dentro do prazo legal acerca dos recursos utilizados na compra dos veículos de transporte escolar do município de Ibaretama. Ele teve seus direitos políticos suspensos durante três anos. 

Red; DN