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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Polícia prende em Pernambuco bandido que comandou o ataque a dois bancos em Missão Velha

O chefe da quadrilha foi descoberto pela PM pernambucana em uma fazenda no Município de Belém do São Francisco


A Polícia Militar pernambucana informou ter capturado, ontem (14), no Interior daquele estado, um bandido apontado como chefe da quadrilha que atacou a cidade de Missão Velha, na Região Sul do Ceará (a 521Km de Fortaleza), e explodiu duas agências bancárias.  O crime ocorreu na madrugada do último dia 3.

O assaltante pernambucano Alessandro Pessoa dos Santos Mendonça Cornélio, conhecido por “Unga”, foi preso num cerco da Polícia de Pernambuco a uma fazenda na zona rural do Município de Belém do São Francisco, no conhecido “Polígono da Maconha”.  O bandido estava escondido ali desde a última sexta-feira (10), quando conseguiu fugir do Ceará levando um refém que foi obrigado a deixá-lo na cidade de Salgueiro (PE).

Conforme a Polícia, “Unga” é o bandido que chefiou a quadrilha durante o ataque na madrugada do dia 3, quando, de forma simultânea, os ladrões assaltaram as agências do Bradesco e Banco do Brasil. Na fuga, os criminosos abandonaram um veículo modelo Traiblazer, branco, no Distrito de Jamacaru, na zona rural de Missão Velha, e se embrenharam na mata e seguiram em direção à Floresta Nacional do Araripe, já no Município de Barbalha (a 538Km de Fortaleza) e ali permaneceram escondidos durante vários dias.

No carro abandonado, a Polícia Militar encontrou parte do dinheiro roubado da agência do BB (em torno de R$ 700 mil), além de fuzis, pistolas e artefatos explosivos. Dois dias depois, em outras buscas, foram encontradas mais armas e roupas camufladas usadas pelo bando.

Detidos

Além de identificar Alessandro Pessoa dos Santos Cornélio como o chefe da quadrilha, a Polícia deteve dois suspeitos de participação nos ataques aos bancos: o vigilante Nadeilson Wisardi dos Santos, 35 anos, pernambucano, natural de Salgueiro; e um jovem que alegou ter sido mantido como refém dos ladrões. 

Por FERNANDO RIBEIRO