O homicídio do empresário Felipe Araújo Machado, 28, morto no dia 11 de abril, quando se ofereceu para ajudar a recuperar a motocicleta de um cabo da Polícia Militar, que acabara de ser roubada, foi elucidado. Segundo uma fonte ligada às investigações, outro PM que passava pela Avenida Mister Hull no momento do roubo teria sido o autor do assassinato. O investigador disse que o militar suspeito está na ativa no Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur) e deverá ser indiciado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nos próximos dias.
De acordo com a fonte, o PM que atirou e o que foi roubado não estavam juntos. A morte teria se dado depois de uma sequência de confusões. "O empresário estava armado, viu o PM sendo roubado e tentou ajudar. O policial do BPTur ia passando no local, pensou que o empresário era comparsa do assaltante e atirou nele", explicou.
O servidor da Polícia Civil disse que a dificuldade das investigações foi explicar o que de fato tinha acontecido e se as pessoas na cena do crime tinham alguma ligação. "No começo nós acreditávamos que quem tinha matado o empresário era uma pessoa que estava dando apoio ao assalto, ou seja, outro criminoso. Depois descobrimos que o atirador não tinha nada a ver com o roubo e era um policial militar".
Conforme o policial civil, depois do tiroteio o PM foi auxiliado por outra pessoa, que estava em um automóvel. Um vídeo mostra quando o suposto atirador abandona a motocicleta que pilotava e entra em um carro. O motorista desce do veículo, assume o controle da motocicleta e os automóveis seguem.
"Depois da ocorrência ele deve ter pedido ajuda a alguém para tirá-lo dali ou, talvez, livrá-lo de alguma evidência. Com ajuda de câmeras identificamos este carro que participou da fuga".
De acordo com o investigador, o inquérito foi encerrado nos últimos dias e o indiciamento deve acontecer em breve. "Ele deve ser indiciado como autor do homicídio. Independentemente do argumento de que tenha sido um engano ou uma intervenção por uma suposta ameaça à vida de outra pessoa, o PM foi quem efetuou o disparo".
A diretora da DHPP, delegada Socorro Portela, foi procurada e disse que o caso foi elucidado, mas ainda não daria detalhes. A reportagem também entrou em contato com o relações públicas da PM, mas o telefone estava fora de área ou desligado.
Tiro esportivo
O empresário Felipe Machado seguia pela Avenida Mister Hull, em um Mercedes, quando avistou a confusão causada pelo assalto e se ofereceu para ajudar. Ele teria afirmado ao cabo da PM, vítima do roubo, que também era policial. Na verdade, Felipe era praticante de tiro esportivo e carregava consigo a licença para transportar uma arma, apenas com finalidade recreativa.
Diário do Nordeste
De acordo com a fonte, o PM que atirou e o que foi roubado não estavam juntos. A morte teria se dado depois de uma sequência de confusões. "O empresário estava armado, viu o PM sendo roubado e tentou ajudar. O policial do BPTur ia passando no local, pensou que o empresário era comparsa do assaltante e atirou nele", explicou.
O servidor da Polícia Civil disse que a dificuldade das investigações foi explicar o que de fato tinha acontecido e se as pessoas na cena do crime tinham alguma ligação. "No começo nós acreditávamos que quem tinha matado o empresário era uma pessoa que estava dando apoio ao assalto, ou seja, outro criminoso. Depois descobrimos que o atirador não tinha nada a ver com o roubo e era um policial militar".
Conforme o policial civil, depois do tiroteio o PM foi auxiliado por outra pessoa, que estava em um automóvel. Um vídeo mostra quando o suposto atirador abandona a motocicleta que pilotava e entra em um carro. O motorista desce do veículo, assume o controle da motocicleta e os automóveis seguem.
"Depois da ocorrência ele deve ter pedido ajuda a alguém para tirá-lo dali ou, talvez, livrá-lo de alguma evidência. Com ajuda de câmeras identificamos este carro que participou da fuga".
De acordo com o investigador, o inquérito foi encerrado nos últimos dias e o indiciamento deve acontecer em breve. "Ele deve ser indiciado como autor do homicídio. Independentemente do argumento de que tenha sido um engano ou uma intervenção por uma suposta ameaça à vida de outra pessoa, o PM foi quem efetuou o disparo".
A diretora da DHPP, delegada Socorro Portela, foi procurada e disse que o caso foi elucidado, mas ainda não daria detalhes. A reportagem também entrou em contato com o relações públicas da PM, mas o telefone estava fora de área ou desligado.
Tiro esportivo
O empresário Felipe Machado seguia pela Avenida Mister Hull, em um Mercedes, quando avistou a confusão causada pelo assalto e se ofereceu para ajudar. Ele teria afirmado ao cabo da PM, vítima do roubo, que também era policial. Na verdade, Felipe era praticante de tiro esportivo e carregava consigo a licença para transportar uma arma, apenas com finalidade recreativa.
Diário do Nordeste