Uma mãe de Fortaleza mantém o filho de 16 anos acorrentado em casa para evitar que ele faça uso de drogas. “Tive que acorrentá-lo para não vê-lo morto, pois muitas vezes foi espancado na rua. Ele já levou tudo o que tem dentro de casa, maltrata meu pai, que é doente e tem idade avançada. Já procurei todo o tipo de ajuda, sem sucesso. É sempre a mesma resposta: não podemos fazem nada”, desabafa a mãe, que prefere não ter a identidade revelada.
Depois de passar por todas as instituições da cidade que tratam usuários de drogas, a mãe recorreu à Defensoria Pública para tentar a internação compulsória do filho. Mas, apesar do juiz ter determinado a internação imediata do adolescente, ela relata que nada foi resolvido. “A Justiça determinou que ele fosse internado e mandou para a Secretaria de Saúde. Isso já está com dois meses e nada foi feito”, diz.
O adolescente também sofre com crises de abstinência e com transtornos mentais agravados pelo uso constante de diversos tipos de drogas, segundo a mãe.
“Ele é muito agressivo e o principal alvo é meu pai: um senhor de idade, que tem uma perna amputada, faz hemodiálise e tem várias outras doenças. Ele agride o meu pai diariamente para tomar dinheiro dele, celular, o que ele tiver”, diz.
Apesar de todo o sofrimento, a mãe não vê alternativa a não ser manter o filho acorrentado até que a internação seja autorizada. “Só quem sabe [o que estou passando]são as mães que passam pelo mesmo problema que estou passando. Eu peço à Secretaria de Saúde – onde está o caso dele – que me ajude a salvar o meu filho”.
A Secretaria de Saúde do Estado informou que a mãe procurou o hospital em novembro de 2015. Como ele é adolescente, foi transferido para a Sociedade de Assistência de Proteção à Infância de Fortaleza.
A Secretaria disse, ainda, que a decisão judicial determinando a internação compulsória do adolescente ainda não chegou ao Hospital. Já a Defensoria pública do Estado disse que vai entrar com uma petição para que a Justiça determine urgência na internação do adolescente.
G1 CE
Depois de passar por todas as instituições da cidade que tratam usuários de drogas, a mãe recorreu à Defensoria Pública para tentar a internação compulsória do filho. Mas, apesar do juiz ter determinado a internação imediata do adolescente, ela relata que nada foi resolvido. “A Justiça determinou que ele fosse internado e mandou para a Secretaria de Saúde. Isso já está com dois meses e nada foi feito”, diz.
O adolescente também sofre com crises de abstinência e com transtornos mentais agravados pelo uso constante de diversos tipos de drogas, segundo a mãe.
“Ele é muito agressivo e o principal alvo é meu pai: um senhor de idade, que tem uma perna amputada, faz hemodiálise e tem várias outras doenças. Ele agride o meu pai diariamente para tomar dinheiro dele, celular, o que ele tiver”, diz.
Apesar de todo o sofrimento, a mãe não vê alternativa a não ser manter o filho acorrentado até que a internação seja autorizada. “Só quem sabe [o que estou passando]são as mães que passam pelo mesmo problema que estou passando. Eu peço à Secretaria de Saúde – onde está o caso dele – que me ajude a salvar o meu filho”.
A Secretaria de Saúde do Estado informou que a mãe procurou o hospital em novembro de 2015. Como ele é adolescente, foi transferido para a Sociedade de Assistência de Proteção à Infância de Fortaleza.
A Secretaria disse, ainda, que a decisão judicial determinando a internação compulsória do adolescente ainda não chegou ao Hospital. Já a Defensoria pública do Estado disse que vai entrar com uma petição para que a Justiça determine urgência na internação do adolescente.
G1 CE