Uma autoridade policial francesa afirmou que há pelo menos 60 mortos e 100 reféns no Bataclan Concert Hall, teatro de Paris, após terem sido registrados tiroteios e explosões em dois locais da cidade nesta sexta-feira, 13.
Um atirador que portava uma arma automática abriu fogo no restaurante Cambodge, no 11º distrito de Paris. Zonas de segurança foram instaladas e várias equipes de socorro mobilizadas.
O presidente francês, François Hollande, reuniu a célula de crise no Ministério do Interior para analisar a situação após os ataques, informou uma fonte oficial.
Reféns foram feitos em uma casa de shows em Paris, o Bataclan segundo a Polícia.
Um outro ataque - uma explosão - foi registrada em um bar perto do Stade de France, estádio de futebol de Paris, aonde ocorre um amistoso entre a seleção da França e da Alemanha.
De acordo com um jornalista da BBC que está no local, é possível ver 10 pessoas na calçada do bar gravemente feridas ou mortas.
O chefe de Estado deixou o Stade de France, onde assistia a um jogo de futebol entre França e Alemanha, e "atualmente faz um balanço da situação no Ministério do Interior com todos os serviços respectivos", acrescentou a fonte.
A reunião da célula de crise no ministério do Interior conta ainda com o primeiro-ministro, Manuel Valls, e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.
Segundo um funcionário francês, o número de vítimas "pode ser muito mais elevado".
Imagens mostram pânico nas ruas de Paris
Ataque em Janeiro
Doze pessoas morreram e dez ficaram feridas, em janeiro, em um ataque de homens armados e aos gritos de "Alá é grande" contra a sede da revista satírica Charlie Hebdo, localizada em Paris. No ataque, foram mortos os renomados chargistas Wolinski, Charb, Cabu e Tignous. Três suspeitos foram identificados, diz a Polícia.
Morte de jihadista
Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira estar "razoavelmente certos" de ter eliminado o carrasco mais conhecido do Estado Islâmico (EI), o britânico John, o jihadista, em um ataque com drones na Síria, embora sua morte ainda não tenha sido confirmada.
Apoio
O ministro do Interior da Alemanha declarou, por meio do Twitter, seu choque e declarou apoio ao país vizinho.
Agência Estado e AFP