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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Kassab vem a Fortaleza assinar ordem de serviços do Minha Casa, Minha Vida


O governador Camilo Santana, juntamente com o Prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e o Ministro das Cidades, Gilberto Kassab, assinam nesta sexta-feira (16) a ordem de serviço para o início das obras da primeira etapa do residencial Luiz Gonzaga. O conjunto habitacional abrigará 1.760 unidades e receberá investimentos de R$ 130,6 milhões oriundos da União e do Estado. Localizado no bairro Ancuri, o empreendimento é o maior do Brasil dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) – Entidades.

O conjunto habitacional é o primeiro empreendimento do Minha Casa, Minha Vida na modalidade Entidades, contratado no Ceará e contempla os movimentos sociais, que se habilitam, apresentam a demanda e são os responsáveis pela gerência do empreendimento; com apoio técnico, operacional e financeiro do poder público, no caso, da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza – Habitafor.

Em agosto, a presidente Dilma Roussef e o governador Camilo Santana (PT) entregaram, em Caucaia, 480 unidades habitacionais do programa federal. As habitações fazem parte do Residencial José Lino da Silveira, no Bairro Araturi, e beneficiaram famílias de baixa renda. O custo de cada imóvel está orçado em R$ 67.000,00 e as famílias terão 30 anos para pagá-lo.

Na ocasião, o vice-prefeito de Caucaia, Paulo Guerra, ao conversar com a reportagem do jornal Grande Porto, revelou que outras 2.656 unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida estão sendo construídas no município. De acordo com o prefeito Washington Gois, até o final do ano de 2016, serão entregues mais 7.000 mil unidades habitacionais.

O Minha Casa, Minha Vida é o maior programa de habitação popular desenvolvido na história do País, foi lançado pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ampliado no Governo Dilma Roussef. O programa sofreu, porém, atraso nos últimos 10 meses, e, na Região Metropolitana de Fortaleza, as construtoras esperam receber, pelo menos, R$ 160 milhões de recursos atrasados. Sem o dinheiro em caixa, as construtoras ameaçam demitir mais de 20 mil trabalhadores.

Ceará Agora