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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Menina de 13 anos faz programa por R$ 2 para sustentar vício de drogas

(FOTO: Reprodução/ TV Jangadeiro)

A menina do Bairro Genibaú, de Fortaleza, é dependente química há um ano e, além de vender o corpo, já fugiu de casa várias vezes. Família da criança pede ajuda para interná-la e combater o vício das drogas. 

O número de jovens envolvidos com drogas é assustador. Cada vez mais cedo eles estão entrando no submundo das drogas. É neste contexto que moradores do Bairro Genibaú, em Fortaleza, estão preocupados com uma menina de 13 anos que está vendendo o corpo por R$ 2 para conseguir sustentar o vício das drogas.

A denúncia foi o programa Barra Pesada, da TV Jangadeiro/Band, nesta quarta-feira (22). O padrasto e a mãe da criança já recorreram aos órgãos de proteção à criança e ao adolescente mas até agora o problema não foi resolvido. Devido ao drama e à falta de condições financeiras, a família pede ajuda.

A menina de 13 anos é dependente química há um ano e, além de vender o corpo, já fugiu de casa várias vezes e realizou roubos e furtos para sustentar o vício. O padrasto, já fez vários boletins de ocorrência, registrando as fugas da menina. “Já teve até caso de ela chegar aqui com coronhada de revólver na cabeça e a gente tá vendo a hora de aparecer morta. E aí, vamos esperar morrer?”, preocupa-se.

“Eu queria que alguém pudesse me ajudar, procurar um internamento pra ela. Porque eu já corri atrás em todo o lugar e ninguém toma as providências, a gente não aguenta mais. Ela tá se acabando das drogas, da noite pro dia, e a gente tem pena. Eu vejo que a droga já está dominando ela”, relata a mãe da criança.

Os familiares não querem desistir da criança. Alguns já se ofereceram para abrigá-la em suas casas mas a menina rouba os pertences. Para evitar que ela consuma drogas, a mãe tranca o portão, mas ela já conseguiu quebrá-lo para sair de casa. Sem saber mais o que fazer, a mãe até já amarrou a menina para evitar que ela saia. Ela também procurou ajuda na Delegacia de Combate a Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) e no Conselho Tutelar. “O pessoal só faz conversar com ela e depois ela vem pra casa”, reclama a mãe.

Tribuna do Ceará