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sexta-feira, 28 de março de 2014

Cid e Ciro são achincalhados e rotulados de coronéis pela falta de bom senso de muitos jornalistas e lideranças políticas


Qualquer cidadão que prestar atenção ao Mapa Mundi vai descobrir que famílias inteiras em quase todos os países estão disputando, tentando vencer eleições ou estão no poder. E, em vários lugares, a família fica pendurada nas tetas públicas, saqueando os cofres públicos.
Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha estão fora do processo fisiológico por conta da legislação. Os adversários e jornalistas se dirigem aos irmãos Cid e Ciro como “os Gomes, os Ferreira Gomes, a oligarquia, o reino de Sobral e por aí vai”. Tudo inveja.
No Brasil de Aécio Neves, neto de Tancredo, do Lula, pai do Lulinha e do Eduardo Campos, filho do exemplar Miguel Arraes, liderança nordestina, o Brasil tem leis que garantem qualquer cidadão disputar eleição. Tem ainda o Zé Dirceu, pai do Deputado Dirceuzinho. É a regra.
No Congresso Nacional, de cada 10 parlamentares, nove tem familiares com mandatos. De Norte a Sul do Brasil, é assim.
Ciro e Cid conquistaram três mandatos de governador. Para conquistar o poder disputaram eleições, subiram em palanques, foram aplaudidos, vaiados, xingados. Ficaram frente a frente com a oposição e o povo. Venceram, estão governando. O voto do eleitor do Ceará tem o mesmo peso dos votos dos irmãos gaúchos, paulistas e cariocas. Besteira rotular. Não tem mais coronel no Nordeste.
Cid e Ciro estão concluindo uma travessia difícil, e chegam ao fim com uma epidemia de crack matando nossos adolescentes e jovens, estatísticas de crimes alarmantes e uma seca terrível.
O jornalista pode até não gostar do estilo de um homem público, condenar seu modelo de atuar, mas não pode rotular, tripudiar, estabelecer inverdades na opinião pública.
Cid Gomes sempre tratou muito bem a imprensa. Atende pacientemente nas entrevistas, fala ao telefone, através da internet e não tem nada a esconder. Escrevo para mostrar que Cid e Ciro podem ter defeitos, cometidos erros, mas não existe um “coronel” dentro deles.

Créditos ao site Diário do Nordeste.