
De acordo com informações do Serviço Nacional de Saúde de Portugal, o ibuprofeno tem a capacidade de impedir que células cancerígenas produzam variantes de certas proteínas que geram tumores.
No caso do câncer de cólon, uma das variantes que a equipe de cientistas identificou anteriormente caracteriza cerca de 10% dos tumores e estimula a taxa de sobrevivência das células malignas. Os dados foram publicados na revista científica European Medical Journal.
O ibuprofeno, ao contrariar a produção desta variante, consegue inibir o crescimento das células malignas, explicam os pesquisadores. O mesmo efeito não foi observado com outros anti-inflamatórios não esteroides, como a aspirina.
Segundo os estudiosos, a identificação de marcadores de progressão maligna no início do desenvolvimento tumoral é importante para o desenvolvimento de um diagnóstico mais preciso e de uma terapia mais eficaz, que seja dirigida especificamente às alterações genéticas presentes em cada tumor.
(Vix)