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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Matrículas no ensino superior sobem 3,8% e atingem 7,3 milhões de alunos


O Brasil registrou 7.305.977 estudantes matriculados em cursos de graduação no ensino superior, segundo dados do Censo da Educação Superior divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na tarde desta terça-feira (9). Os números são referentes ao ano de 2013. São 268.289 matrículas a mais que em 2012, um crescimento de 3,8%, sendo 1,9% na rede pública e 4,5% na rede privada.
O crescimento foi inferior em relação ao censo anterior, quando o número de matrículas aumentou 4,4% de 2011 para 2012.
Deste total de estudantes universitários, 5,3 milhões (73,5%) estão nas instituições particulares. O restante (1,9 milihão) se divide entre instituições federais (1,1 milhão), estaduais (604 mil) e municipal (190 mil). Os alunos matriculados em cursos de graduação no Brasil estão distribuídos em 31.866 cursos, oferecidos por 2.391 instituições. A maior parte formada por universidades e faculdades particulares, 2.090 e o restante são instituições públicas (301).
As universidades são responsáveis por mais da metade das matrículas (53,3%). As faculdades concentram 29,1%; centros universitários, 15,8%; instituições federais de educação tecnológica, 1,6%.
Ingressantes x concluintes
Os dados mostram uma leve diminuição no número de alunos que entram no ensino superior (caiu de 2.747.089 em 2012 para 2.742.950 em 2013).
O total de estudantes que ingressaram no ensino superior somente em 2013 chegou a 2.742.950, um número 76,4% maior do que o registrado há dez anos. Já a quantidade de alunos que concluíram os estudos nesse segmento da educação foi de 991.010.
"É natural que o ritmo do número de matrículas venha a diminuir, porque vínhamos de um volume relativamente baixo na primeira década do ano 2000", disse o ministro da Educação, Henrique Paim. "Nós estamos fazendo um esforço significativo, e todas as políticas que temos adotado, seja através do Prouni ou do Fies, nós achamos que vão ter um efeito importante. O ritmo tende a aumentar na medida em que esses programas passam a ser mais conhecidos pelos alunos."
Houve pela primeira vez uma redução do número de alunos que se formaram diminuiu de 1.050.413 em 2012 para 991.010 em 2013, uma queda de 5,9%.
A proporção de alunos que terminam a faculdade em relação aos que entram é de 36%. Esta proporção tem dimunuído nos últimos cinco anos. Em 2009, era de 46%, caindo para 45%, 43%, 38% e 36%. Isso significa que  cada vez menos gente se forma em relação ao número de estudantes que entra.
Nas instituições públicas esta proporção é de 43,1%. Já nas instituições particulares, este índice é de 33%.
O ministro Paim disse que é preciso analisar essa relação entre os dados com calma. "Não posso afirmar nada, mas há um grande número de cursos abertos recentemente, que ainda não formaram seus primeiros alunos. Além disso, há um percentual grande de alunos vindos do ensino médio noturno, ou seja, estudantes que também trabalham e precisam de um tempo maior para concluir a graduação", afirmou Paim.
Francisco Soares, presidente do Inep, explica que a redução no número de estudantes concluintes foi maior nos cursos presenciais do setor privado. "A rede federal cresceu o número de concluintes em 3,8%, apesar de redução de quase 50% nos cursos a distância", afirmou.
O ministro e o presidente do Inep não quiseram informar ao G1 quais medidas serão adotadas para aumentar o percentual de alunos dentro das instituições que chegam a concluir o curso superior.
Na comparação com 2003, o número de matrículas aumentou 85,5%, com 3,3 milhões de novas matrículas. O número cresceu 94% na rede privada e 64% na rede pública. No total, a quantidade de pessoas matriculadas no ensino superior aumentou 85,5%
Pública x privada
O país tem 6.152.405 estudantes matriculados em cursos presenciais. A grande maioria está no sudeste: 2,9 milhões (47,2%). O Nordeste tem 1,28 milhão (21%), seguido pela região Sul, com 962 mil (15,6%); Centro-Oeste, com 575 mil (9,3%); e Norte com 423 mil (6,8%).
A rede privada de ensino superior concentra 4.374.431 matrículas presenciais, ou seja, 71% do total. Os outros 1.777.974 estudantes estão em instituições públicas.
São Paulo é o estado com o maior número de matrículas no total (1.643.925), sendo que apenas 15,8% destes alunos estão em instituições públicas. São mais de 1,38 milhão de estudantes em faculdades particulares.
Educação a distância
Um terço desse crescimento de 3,3 milhões de matrículas no ensino superior entre 2003 e 2013 foi registrado nos cursos de educação a distância, majoritariamente na rede privada. O número saltou de 49.911 em 2003 para 1.153.572 em 2013. Deste total, quase 1 milhão, ou 86,6%, está matriculado em instituições particulares.
O crescimento no número de matrículas em cursos pagos e a distância representa, sozinho, 29,3% do aumento total de matrículas no ensino superior na última década.
Ensino tecnológico
O censo revela ainda o crescimento de matrículas no ensino tecnológico. Com mais de 1 milhão de matrículas, os cursos tecnológicos representam 13,6% do número total de estudantes. Na rede federal de cursos tecnológicos, houve uma expansão nas matrículas de 467,4% no período de 2001 a 2013, crescimento médio anual de 13,7%.
Professores
O número total de professores no ensino superior é de 367.282, sendo 121.190 com doutorado. O número de professores-doutores aumentou 122% em relação a 2003. A grande maioria está nas universidades públicas (82.523).
Mulheres são maioria
O estudo aponta que o aluno típico matriculado em curso presencial da educação superior é mulher, tem 21 anos e estuda à noite em um curso de bacharelado de uma instituição de ensino superior privada.
Administração tem maior número de matrículas
Segundo o censo, o curso com o maior número de matrículas é o de administração, com 800.114. Em seguida estão direito (769.889), pedagogia (614.835), ciências contábeis (328.031), engenharia civil (257.268), enfermagem (228.515), psicologia (179.892), serviço social (173.758), gestão de pessoas/RH (172.083) e engenharia de produção (144.127).
 
Fontes: G1


Cresce o número de estudantes matriculados em cursos de graduação no Brasil


Censo da Educação Superior2013, divulgou nesta terça-feira, 9, peloInstituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que o número de estudantes matriculados em cursos de graduação no Brasil cresceu 3,8% de 2012 para 2013. No ano passado, as matrículas superaram 7,3 milhões.
A rede privada concentra o maior número de alunos, quase 5,4 milhões de inscritos. Na rede pública, há cerca de 1,9 milhão de estudantes. .
Número de matriculados é inferior
O crescimento do número de matriculados na graduação foi inferior ao registrado nos censos anteriores. De 2011 para 2012, o crescimento ficou em 4,4% e, de 2010 para 2011, em 5,6%.
No ano passado, ingressanram no ensino superior cerca de 2,7 milhões de estudantes. A matrícula na graduação cresceu mais na rede privada (4,5%) do que na rede pública (1,9%) – o censo anterior registrou maior crescimento nas instituições públicas.
Neste censo, a rede privada participa com mais de 80% no número de ingressantes em cursos de educação superior de graduação. Quase 1 milhão de estudantes concluíram a educação superior no ano passado.
Cursos com o maior número de matriculados
Administração é o curso com o maior número de matriculados no país (800.114), seguido por direito (769.889), pedagogia (614.835), ciências contábeis (328.031) e engenharia civil (257.268).
Os dez maiores cursos em número de matrículas concentram mais da metade da rede de educação superior no Brasil.
Faculdades predominam; Univeridades ainda são minoria
As universidades são minoria entre as instituições de educação superior – são 195, que equivalem a 8,2% do total das instituições de educação superior.
As faculdades predominam, são 84,3%. Apesar de o número ser menor, as universidades concentram 53,4% das matrículas em cursos de graduação e 29,2% estão nas faculdades.
Cresceu o número de defientes matriculados
As matrículas de pessoas com deficiência cresceram cerca de 50% nos últimos quatro anos.
Em 2013, eram 30 mil alunos e, em 2010, 19 mil. A maioria dos estudantes está em cursos de graduação presencial (23 mil).
Levando em conta a educação superior sequencial e a pós-graduação stricto sensu, o número de matriculados no ensino superior no país chega a 7,5 milhões.
O Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Inep, engloba as redes pública e privada de educação superior.
Fonte: O Povo


Partido Pátria Livre assume autoria de adesivos de Camilo ao lado de Marina


O Partido Pátria Livre enviou, no início da tarde desta terça-feira (9), nota à imprensa na qual assume a responsabilidade pela confecção de adesivos em que o candidato Camilo Santana, do PT, aparece ao lado da candidata à presidência da República Marina Silva, do PSB. Como é sabido, o PT tem Dilma Rousseff como candidata à presidência e o PSB tem, como postulante ao Governado do Ceará, a deputada estadual Eliane Novais.

A circulação do material foi noticiada pela imprensa nacional na manhã dessa segunda-feira (08). A nota enviada à imprensa é assinada pelo presidente estadual do PPL, André Ramos Silva, candidato a deputado federal. Em sua página pessoal no Facebook, André divulgou, nessa segunda-feira (8), banner virtual em que aparece ladeado por Camilo Santana e Marina Silva.  

Fonte: Ceará News



Cearense de 126 anos pode ser o homem mais velho do mundo


O homem mais velho do mundo pode ser um cearense. José Aguinelo dos Santos, filho de escravos, diz ter nascido no dia 7 de julho de 1888, em um quilombo, no município de Pedra Branca – poucos meses depois de a Princesa Isabel assinar a Lei Áurea, no dia 13 de maio do mesmo ano.
Aguinelo tem 126 anos e vive, atualmente, em um abrigo, na cidade de Bauru, em São Paulo. Sobre a infância no interior cearense, lembra apenas de ter morado com os pais e mais 6 irmãos, em uma casa grande, refúgio de escravos, onde não havia camas e todos dormiam no mesmo lugar. “Ele relata que nunca foi escravo, pois nasceu poucos meses depois da Abolição, mas sua mãe era”, conta a psicóloga da casa de repouso, Mariana Canassa.
A data de nascimento de “Zé Aguinelo”, como é chamado pelos companheiros do abrigo, foi estabelecida, em 2000, por um juiz da comarca de Bauru. Não há documentos que comprovem o ano em que ele nasceu, mas sua idade foi estipulada através de relatos contados pelo cearense.
“Antigamente, não havia burocracia para o acolhimento no abrigo, então, não era necessário que ele tivesse todos os documentos. Com o passar do tempo, para ser atendido pela rede pública, ele precisava de uma documentação. A partir daí, deu-se início ao processo de busca por uma certidão”, explica Mariana.
Ela diz que o idoso chegou ao abrigo em 1973, aos 85 anos, levado pelo antigo patrão, um grande fazendeiro da região. Desde criança, Aguinelo trabalhou na roça e deixou o Ceará rumo a São Paulo, em busca de trabalho. A família viveu durante um tempo, em Pedra Branca, mas mudou-se para a capital paulista, na época das construções das cidades metropolitanas.

Com o tempo, o pai resolveu ficar em São Paulo e Aguinelo mudou-se com o irmão para o interior. A partir daí, a família começou a se separar. “Aqui ele trabalhou em uma plantação de cana, mas, antes de se estabelecer em Bauru, foi visitar os outros irmãos em diversos lugares”, relembra Mariana.
Cearense é considerado saudável para a idade
Apesar da idade avançada, Aguinelo não possui problemas graves de saúde e faz suas refeições sem o auxílio de profissionais. É introspectivo, mas não consegue ficar sozinho por muito tempo. Nos finais de tarde, gosta de cantar músicas antigas para os colegas e funcionários do abrigo.
O grande problema mesmo, segundo Mariana, é a hora do banho. “Ele não gosta muito de tomar banho. Antes, ele subia em uma mangueira que tem aqui, para fugir do banho. Por várias vezes, a equipe de enfermagem precisou subir na árvore para resgatá-lo”, relata, com bom humor, a psicóloga.
Zé Aguinelo também não gosta muito de participar das atividades oferecidas pela casa de repouso, como fisioterapia e pintura. Para incluí-lo nas dinâmicas do grupo, Mariana conta que a plantação de uma horta irá fazer parte da rotina da casa.

“Ele está sempre em grupo, mas não gosta de fazer as atividades. Respeitamos isso porque faz parte dele, da cultura dele. Vamos começar a plantar uma horta e achamos que, assim, ele vai gostar de participar, já que ele gosta de trabalhar na roça”, explica.
O gosto pela plantação é tanto, que, ao encontrar uma enxada largada, no terreno do abrigo, Zé Aguinelo começou a capinar em lugares impróprios, estourando o encanamento da casa. “Ele carpia em lugares que não podia e já estourou vários canos”, brinca Mariana.
Fonte: Diário do Nordeste






OPORTUNIDADE DE EMPREGO SINE/IDT informa que dispõe de vagas de emprego nas seguintes ocupações:

Alimentador de Linha de Produção
Coordenador de Eventos
Costureiro de Roupas (Máquina de Costura Travete)
Gerente de Produção
Mecânico de Motos
Motorista Entregador
Operador de Caixa
Operador de Máquina de Bordar
Técnico Mecânico
Vendedor Interno
Vendedor Pracista
Vigilante

Para verificar estas e outras oportunidades, os interessados devem se dirigir à Unidade de Atendimento do SINE/IDT, situada à Av. Cel. Araújo Lima, 1458-A, Centro, Russas – CE, levando RG, CPF e Carteira de Trabalho.

Dilma e Marina crescem e Aécio cai, segundo pesquisa CNT/MDA


Diferentemente da pesquisa anterior, as candidatas Marina Silva (PSB) e  Dilma Rousseff (PT) subiram na intenção espontânea de voto, segundo a 121ª Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (9). Dilma passou de 26,4% para 30,9% e Marina pulou de 18,6% para 25,8%. O candidato Aécio Neves (PSDB) caiu mais uma vez e foi de 11,3% para 10,1%.

A situação se repete na intenção estimulada de voto. Dilma, que antes tinha 34,2% das intenções, obtém 38,1% das respostas dos entrevistados. De 28,2%, Marina vai para 33,5%. E Aécio continua caindo. De 16%, ele chega a 14,7%. Numa simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, a candidata do PSB leva vantagem: Marina fica com 45,5% dos votos, e Dilma, com 42,7%. Noutro cenário, Dilma vence Aécio. Ela com 47,5%, ele com 33,7%. Em uma terceira possibilidade, Marina (52,2%) também ganha de Aécio (26,7%).

Apesar disso, a pesquisa revela que a maior parte dos entrevistados acredita que Dilma será a vencedora do pleito no próximo mês: 49% acreditam que ela ganhará as eleições. Em segundo lugar, está Marina (34,9%), e, em terceiro, Aécio (6,2%). Na mesma linha, Dilma lidera o limite de voto: 22,8% dos entrevistados disseram que ela é a única em que votaria. Marina tem 18,5% dessas intenções, e Aécio, 6,3%.

Em relação ao candidato em que o entrevistado poderia votar, o maior número fica com Marina Silva: 46,5%. Nessa categoria, Aécio tem 41,8%, e Dilma, 33,5%.

Além disso, a popularidade de Dilma cresceu. Segundo a pesquisa, a avaliação de governo era positiva para 33,1% no fim do mês passado. Hoje o indicador é de 37,5%.  O percentual dos que consideraram seu governo ótimo variou de 6,8% para 7,7%. A performance considerada boa passou de 26,3% para 29,8%, e a regular de 37,4% para 39%. 
A avaliação negativa, por sua vez, caiu e passou de 28,8% para 23%. A atuação considerada ruim passou de 11,8% para 10,8%, e a péssima, de 17% para 12,2%. 
Em relação ao desempenho pessoal, Dilma sobe mais uma vez: de 47,4%, ela foi para 52,4% de aprovação. Já a quantidade dos que desaprovam passou de 47,4% para 42,9%.

Interesse do eleitorado
Sobre o grau de interesse na eleição para presidente da República deste ano, o quadro se mantém estável em comparação com o último levantamento. De 20,7% em agosto, o percentual dos entrevistados que responderam ter muito interesse no pleito é de 20%. O número dos que têm interesse médio passou de 28,5% para 30,3%. Já os que têm pouco interesse variou de 28,9% para 28,8%. A quantidade de entrevistados que não possuem qualquer interesse passou de 21,6% para 20,8%.

Forma de governo
Há poucas mudanças em relação à preferência na forma de atuar do próximo presidente no Brasil: de 5,6% na pesquisa anterior, agora são 8,3% que responderam que se deveria manter totalmente a forma atual. Já os que disseram que a maioria das ações deveria ser mantida passou de 23,5% para 24,6%; os entrevistados que desejam que a maioria das ações seja alterada mudou de 34,7% para 37,7% e os que querem que se mude totalmente a forma atual de governar passou de 35,2% para 28,4%. 

Pesquisa
Registrada no TSE sob o número BR - 00574/2014, a 121ª Pesquisa CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades federativas das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Ceará News


Pastor Jecer Goes fala sobre assalto à igreja Canaã


O pastor Jecer Goes cedeu entrevista, hoje (9), ao Ceará News, sobre o assalto ocorrido ontem (8) à sua igreja. Quatro homens invadiram a sede de Assembleia de Deus Canaã, no bairro Passaré, em Fortaleza, e levaram todo o dinheiro que se encontrada na sala da administração da igreja.

Pastor fala, também, sobre clima de insegurança, sobre o despreparo da Polícia Militar ao prestar socorro e sobre as complicações de se pôr uma segurança mais rígida em ambientes de igreja. "Só quem ainda não passou por uma humilhação dessas é que não sente a indignação da nossa alma. Eu tenho vontade de gritar, eu tenho vontade de sair desse País".

Fonte: Ceará News


domingo, 7 de setembro de 2014

JOVEM DE 17 ANOS É MORTO A FACADAS EM TABULEIRO DO NORTE-CE

Por volta das 15h00, deste Domingo (07) na rua Albertina Chaves,, no bairro das CABELUDAS ou São Francisco, zona periférica deTabuleiro do Norte, houve um HOMICÍDIO A FACA, com a prisão do autor do Delito, que trata - se do menor de idade (F.T.A.S), nascido aos 04/10/1996, 17 anos, Vulgo TALIM,  solteiro, desocupado, natural de Tabuleiro, residente  no bairro das CABELUDAS ou São Francisco.

A  vítima das facadas foi  ITALO RODRIGUES DE FREITAS, conhecido por ITIM, estudante, natural de Tabuleiro, residente na rua do ocorrido, que foi atingido por uma perfuração abaixo do peito esquerdo, que foi socorrido por populares para o Hospital local mais devido a gravidade da lesão veio a óbito, a equipe da CP-1104,  realizaram a apreensão e condução do infrator para a USI, depois para Russas-CE para fins de procedimento.

ALTO SANTO É NOTÍCIA 



sábado, 6 de setembro de 2014

Ideb da rede pública tem 60,4% dos municípios abaixo da meta no 9º ano


O novo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mostra que a rede de escolas públicas do Brasil têm cada vezmais dificuldade de atingir as metas de qualidade educacional determinadas pelo governo. Embora 56% das cidades tenham melhorado a nota do Ideb em relação  à edição anterior, 60,4% dos municípios ficaram abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Educação para cada um deles para a rede pública, que inclui as escolas municipais, estaduais e federais (veja no gráfico ao lado).
Segundo levantamento feito pelo G1 com base nos dados oficiais divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 3.244 dos 5.369 municípios com Ideb e meta calculados para 2013 ficaram aquém do esperado. Esse montante é 22,9 pontos percentuais mais alto do que na edição de 2011, quando a rede pública de 37,5% dos municípios ficou abaixo da meta.
Em relação a 2009, a quantidade de municípios abaixo da meta aumentou 36,6 pontos percentuais. Os números equivalem à média das escolas municipais, estaduais e federais localizadas em cada municípios. A base total para o cálculo varia de ano a ano porque nem todos os municípios têm o Ideb calculado em todas as edições.
O fato de que quase dois terços dos municípios não terem atingido a meta em 2013 não quer dizer que o Ideb deles piorou: na verdade, em 56% dos municípios o Ideb 2013 foi mais alto que o de 2011. Em 10% dos casos, o índice permaneceu igual e, em 34%, ele caiu.
O levantamento mostra, porém, que as redes não estão evoluindo no ritmo esperado para que o Brasil atinja, em 2021, a meta de qualidade na educação definida pelo governo federal a partir de 2007, no segundo ano do cálculo do Ideb.
 Impacto reduzido
Em entrevista coletiva na tarde desta sexta, o ministro da Educação, Henrique Paim, afirmou que a expectativa era de que a melhoria dos anos iniciais do ensino fundamental impactariam positivamente nos anos finais e no ensino médio. "A partir da melhoria dos anos iniciais do ensino fundamental, teríamos uma onda e uma alteração importante nos anos finais e no ensino médio. O que estamos vendo é que essa onda acaba chegando, mas não no ritmo necessário, o impacto dessa onda é mais reduzido", explicou ele.
Segundo o ministro, parte das razões para o resultado aquém do esperado nos anos finais do fundamental e no ensino médio está na complexidade da gestão das escolas desse nível, que são maiores e têm mais professores, sendo que muitos dão aulas em mais de uma escola.
O Ideb leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil. A expectativa para os últimos anos do ensino fundamental na rede pública, referentes ao 6º, 7º, 8º e 9º anos, é de que o índice chegue a 5,2 pontos no ano de 2021. Em 2013, o Ideb alcançado pela rede pública neste ciclo de ensino foi 4,0, abaixo da meta projetada para o ano de 4,1.
'Choque de realidade'
Para Ernesto Martins Faria, coordenador de projetos da Fundação Lemann, os números do Ideb 2013 devem servir como um "choque de realidade", e provocar uma reflexão sobre o impacto das ações e mudanças estruturais nosistema educacional que deixaram de ser feitas nos anos anteriores. "Uma hora a meta ia subir e a gente tinha que estar preparado", afirmou ele ao G1. "Os avanços já se mostravam pequenos em 2011, mas com o não cumprimento da meta para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio temos agora o choque de realidade."
Faria explica que a curva da meta do Ideb pressupõe que, no início, é mais difícil conseguir uma evolução nos resultados, mas a execução de "ações estruturantes" é chave para que o desempenho melhore com o passar dos anos. "A gente vai conseguir subir de forma mais rápida se no início faz ações estruturantes. A gente fez poucas e está sentindo agora."
Ele citou como exemplo positivo a rede estadual de Goiás, que elaborou um pacto com 25 estratégias, incluindo a realização de concursos anuais de contratação e remuneração acima do piso nacional e da média estadual para professores, além de premiação por mérito de professores e alunos, investimento no ensino em tempo integral e na reformulação do currículo do ensino médio. Em dois anos, a rede melhorou o Ideb em todos os níveis: nos anos finais do fundamental, o índice subiu de 3,9 para 4,5, o maior crescimento nesse nível de ensino em todas as UFs. "O bom resultado de Goiás a partir desse pacto mostra que é importante investir em mudanças estruturais", disse ele.
Mito derrubado
Para Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann, o índice divulgado nesta sexta serve para desfazer o mito de que bastava universalizar o ensino e colocar as crianças na sala de aula. "A gente está vendo no Brasil, na prática, que simplesmente colocar o aluno na escola não garante aprendizagem. Então, uma geração toda passou 12 anos na escola e vai chegar [no fim] com um rendimento muito baixo."
O gerente de conteúdo do movimento Todos pela Educação, Ricardo Falzetta, diz que os resultados do Ideb 2013 não surpreendem. Eles considera que os anos finais do ensino fundamental (do 8º e 9º ano) é uma etapa esquecida. "Acreditou-se que ao resolver os problemas do início [dos anos iniciais do ensino fundamental, onde houve avanço] melhoraria o resto, mas é preciso um olhar específico para os anos finais do fundamental. É uma mudança importante na vida da criançada que está entrando na pré-adolescência." O gerente lembra que nesta fase já ocorre a evasão, muitas vezes provocada pela reprovação, o que se agrava no nível seguinte, o ensino médio.
"Não há solução mágica, mas é necessário entender que a educação exige um cenário com muitas variáveis: formação de professores, valorização do magistério, a questão das novas tecnologias. Várias frentes precisam ser atacadas ao mesmo tempo, é preciso esquecer essa história de 'bala de prata'."
Mizne lembra que, no Brasil, os governos, as organizações da sociedade civil e o setor privado têm debatido e trabalhado muito para melhorar a qualidade da educação, mas há pouco foco para tirar do papel as medidas essenciais de aprendizagem para que esse trabalho seja traduzido em resultados positivos. "É mais fácil ficar discutindo quanto do PIB se quer gastar em educação do que quais são as práticas de professores que melhoram o ensino, ou como a gente aumenta a qualidade dos materiais que chegam nas mãos dos alunos. Falta um objetivo claro: o que a gente espera dos alunos? O que quer que eles aprendam? A gente ainda não fez isso no Brasil", explicou ele.
Mizne diz que a Base Nacional Comum, proposta de definição dos conteúdos de aprendizado esperados incluída no Plano Nacional da Educação, é um passo na direção desse foco, mas é preciso que ela seja feita com clareza, incluindo professores e pais.
Ernesto Martins Faria explica que os resultados negativos de 2013 não podem ser um indicativo de que o Ideb está errado. "O que esperamos é que não culpemos o termômetro (a ambição das metas) e que façamos a reflexão sobre as mudanças estruturais que precisamos, como a Base Nacional Comum."
Segundo o ministro Henrique Paim, o PNE determinar que o MEC tenha o papel de coordenador da construção dos direitos e objetivos de aprendizagem. "O MEC terá que definir a Base Nacional Comum, temos que criar um fórum onde os estados e municípios, com a União, vão definir como serão os trabalhos dessa base."
Fonte: G1

Banco do Brasil é denunciado por permitir uso indevido de verbas por ex-prefeito de Milhã


O Ministério Público Federal (MPF) em Juazeiro do Norte (CE) entrou com ação civil pública contra o Banco do Brasil. A ação VISA reparar danos aos cofres públicos causados pela omissão da instituição financeira ao permitir que o ex-prefeito do município de Milhã, José Cláudio Dias de Oliveira, movimentasse de forma ilegal recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Consta na ação que a prefeitura de Milhã recebeu verba do FNDE para a construção de escola no distrito de de Carnaubinha. As obras foram iniciadas em janeiro de 2012, após depósito da primeira parcela dos recursos em conta específica do convênio. A partir de março do mesmo ano, porém, o ex-prefeito passou a transferir parte dos valores repassados pelo FNDE da conta específica para diversas outras contas do município, onde teria livre movimentação dos recursos, aplicando-os irregularmente.

Para o procurador da República Rafael Ribeiro Rayol, autor da ação civil pública, o Banco do Brasil não atendeu à legislação (Decreto nº 6.170/2007) que exige a manutenção em conta específica de recursos transferidos por convênio, que só poderiam ter sido movimentados diretamente para a conta da empresa contratada para construir a escola em Carnaubinha.

Segundo o procurador, a omissão do Banco do Brasil no cumprimento da legislação permitiu o desvio dos recursos para a construção da unidade educacional e impediu a identificação dos exatos destinatários dos recursos, o que dificulta ao MPF e aos outros órgãos de controle a efetiva fiscalização do uso do DINHEIRO público e a punição dos infratores. Na ação, o MPF requer a condenação do Banco do Brasil a devolver a quantia de R$ 953 mil desviados aos cofres públicos, bem como ao pagamento de igual valor pelos danos morais coletivos decorrentes.

* Com informações do Ministério Público Federal no Ceará

FONTE: CEARÁ NEWS