-->

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Cearense Dyogo Alves tem mão queimada, mas dará continuidade ao sonho de ser profissional, assegura pai


Foto: Reprodução/FlamengoJogador estava presente no alojamento no CT Ninho do Urubu, do Flamengo, na hora do incêndio na manhã desta sexta-feira, 8; pais do goleiro estão indo ao RJ


Um dos cearenses que estavam no Centro de Treinamento Ninho do Urubu, do Flamengo, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, era o goleiro Dyogo Alves, de 15 anos, que atuava no sub-15 do clube. O Esportes O POVO apurou com a família que o atleta passa bem. Ele inalou fumaça e teve pequenas queimaduras nas mãos, o que não deve atrapalhar no sonho de ser jogador profissional.

Após o incêndio, Dyogo foi levado para um hospital público no Rio de Janeiro. Contudo, ele e Cauan, outro cearenses envolvido no incêndio, vão ser transferidos para uma unidade particular ainda nesta sexta-feira, 8, a pedido do clube carioca. Os pais do garoto, Francisco José e Francisca Nelia, viajarão para a capital fluminense e devem estar com o filho ainda hoje. O Flamengo custeará essa viagem para o casal.

O pai de Dyogo, Francisco José, ainda está em estado de choque. Falou com o Esportes O POVO e garantiu que o jogador deve continuar a carreira no futebol de base. "Primeiro quero agradecer a Deus, por [Dyogo] estar vivo. Ele inalou muita fumaça, queimou uma parte da mão. Vai dar continuidade ao sonho de ser profissional. É um menino muito focado, sonhador, lutador, respeitador, em busca de um grande sonho", contou. A irmã, Naiane Alves, acrescenta que Dyogo é muito "alegre, dedicado, pessoa de muita luz".

Dyogo Alves começou jogando no futsal, em Fortaleza, pelo time dos Bombeiros com nove anos de idade, segundo a irmã. Depois, foi para o Estação, no campo, onde foi campeão cearense sub-13 em 2017, levando o troféu de Goleiro Destaque da competição. Em fevereiro de 2018 foi para o Flamengo, onde é titular do sub-15.

Red; opovo.com


Moro atende Camilo e Força Nacional fica mais 30 dias no Ceará


O ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública) atendeu reivindicação do governador Camilo Santana (PT) e reforços da Força Nacional continuarão no Ceará por pelo menos mais trinta dias. A informação foi confirmada pelo ministro na manhã desta sexta-feira, 8, em entrevista à Rádio CBN.


Segundo o Ministério da Justiça, após os 30 dias haverá uma desmobilização gradativa da tropa no Ceará, até a saída por completo do reforço após algumas semanas. A pasta destaca, no entanto, que o apoio será imediatamente retomado caso ocorram nova onda de ataques criminosos no Estado.

Na última terça-feira, o secretário nacional da Segurança Pública, General Theophilo, havia informado que os 420 militares da tropa federal deixariam o Estado ainda nesta semana. A decisão, no entanto, foi contestada por Camilo durante viagem a Brasília.

“Eu coloquei a necessidade de uma precaução. Estamos continuando o trabalho que precisa ser feito dentro das unidades prisionais. E por uma questão de precaução, para evitar qualquer tipo de incidente, era importante a permanência da Força Nacional”, disse o governador.

O governador afirma, no entanto, que a presença da Força é mais “simbólica” do que urgente. “Hoje temos 29 mil homens nas forças de segurança do Ceará. A Força Nacional tem 420 homens, mas a presença é importante simbolicamente para nós”.

O reforço federal está no Ceará desde 5 de janeiro, após o início da onda de violência promovida por facções criminosas no Estado. Ataques seriam motivados por postura mais rigorosa de controle do governo em unidades prisionais no Ceará.

Red; o povo.com 


Ferroviário apenas empata com o Corinthians e está eliminado da Copa do Brasil


jogador Vagner Love do Corintnians durante a partida entre Ferroviário CE e Corinthians SP, válida pela Copa do Brasil 2019, no Estádio do Café em Londrina (PR), nesta quinta-feira (07).

jogador Vagner Love do Corintnians durante a partida entre Ferroviário CE e Corinthians SP, válida pela Copa do Brasil 2019, no Estádio do Café em Londrina (PR), nesta quinta-feira (07).

O Ferroviário vendeu caro a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para o Corinthians, na noite desta quinta-feira, 7, em Londrina. O placar do Estádio do Café terminou em 2 a 2, resultado que favorece ao clube de melhor posição no ranking da CBF, segundo o regulamento do torneio.

Os gols da partida foram marcados por Edson Cariús, pelo Ferroviário e Gustavo, pelo Corinthians. O Tubarão da Barra esteve à frente do placar por duas vezes, mas o Timão buscou o resultado rapidamente em ambas.

Quem esperava um Ferroviário todo retrancado, brigando apenas por uma bola, se surpreendeu com a postura desenhada pelo técnico Marcelo Vilar. O Tubarão não abdicou de se lançar ao ataque, mesmo tendo menos posse de bola e consequentemente volume de jogo. Foi o Corinthians, no entanto, que teve as primeiras oportunidades. Primeiro com Vagner Love, pegando na bola de primeira, na grande área, após pucheta de Gustavo. Depois com jadson, assustando da entrada da área.

Quando tinha a bola, o Ferroviário procurava atacar pelas pontas. Numa descida, aos 14 minutos, janeudo cruzou da esquerda, Enercino cabeceou e a bola bateu na trave esquerda do goleiro Cássio, que ficou batido no lance. Quase na outra trave, Edson Cariús empurrou para o gol. A alegria coral, no entanto, durou pouco. Cinco minutos depois, após cobrança de escanteio, Manoel desviou de cabeça e Gleibson espalmou, dando rebote para Gustavo mandar para a rede.

O restante dos primeiros 45 minutos não teve tantos lances claros. O melhor deles foi de Edson Cariús, aos 22 minutos, que recebeu bola na grande área e finalizou de primeira, obrigando Cássio a fazer boa defesa.

Na segunda etapa, o Tubarão da Barra pulou de novo na frente. Aos 8 minutos, Leanderson cruzou na grande área e Cariús finalizou de primeira com a perna direita. A bola passou no cantinho esquerdo de Cássio. Assim como no primeiro tempo, porém, o tempo de comemoração foi curto. Dois minutos depois, Gustavo teve uma oportunidade na grande área e chutou alto, para vencer Gleibson.

O Ferroviário passou a ficar mais tempo com a bola e consequentemente atacar mais. Sentindo o cansaço físico, o Timão foi diminuindo o ritmo e se fechando para evitar um terceiro gol coral. Natural, já que o empate já valia classificação.

Nos cinco minutos finais, somente o time coral atacava, mas o Corinthians diminuía os espaços. As bolas alçadas na grande área, buscando Cariús, não funcionaram e o placar terminou em 2 a 2.

Red; opovo.com