-->

domingo, 13 de setembro de 2015

Morre a atriz Betty Lago aos 60 anos


Morreu na manhã deste domingo, 13, a atrizBetty Lago. Ela tinha 60 anos. Betty lutava há três anos contra um câncer na vesícula. A atriz morreu em casa, no Rio de Janeiro. 

Elizabeth Lago Netto iniciou a carreira de modelo nos anos 70. Como atriz, seu primeiro trabalho foi na minissérie "Anos Rebeldes", em 1992. Como protagonista, ela estreou em 1994 na novela "Quatro por Quatro".

No canal GNT, ela foi apresentadora do GNT Fashion em 2005. Também na emissora de TV fechada, Beth participou como debatedora dos programas "Saia Justa" e "Pirei – Com Betty Lago".

Atualmente, ela estava participando da quarta temporada do programa "Desafio na Beleza", também no canal GNT.

Betty deixa um filho, Bernardo, 36, de sua união com o ator Eduardo Conde.

O POVO Online

Empresário morre em queda de avião na Serra Uruburetama

Um avião monomotor de pequeno porte caiu naSerra de São Daniel, na divisa dos municípios de Uruburetama e Itapipoca, por volta das 6 horas deste domingo, 13. A Polícia Militar (PM) confirmou que apenas o piloto estava na aeronave e morreu no impacto contra a serra, que fica a 15 km de Itapipoca. A vítima é o empresário Carlos Vasconcelos, conhecido como Chitãozinho, proprietário da Comercial Vasconcelos, empresa de locação de máquinas localizada no Conjunto Ceará, em Fortaleza.

Um primo do empresário Carlos Vasconcelos entrou em contato com o 11º Batalhão da Polícia Militar (BPM) para pedir informações sobre a aeronave caída. Com os dados do ultraleve potencializado com as inscrições “Chitãozinho” e “Sierra 2002” encontradas nos destroços, o parente teria confirmado que Carlos é a vítima e está se encaminhando a Itapipoca para prestar informações sobre o familiar.

A Perícia Forense (Pefoce) esteve no local do acidente. O corpo da vítima foi levado para a sede da Pefoce, em Fortaleza. De acordo com o policial Edson Alves, do 11º BPM, apenas uma pessoa foi encontrada morta. No início da tarde, os policiais achavam ter visto o corpo de uma segunda vítima em meio aos restos do avião, disse Edson.

Por se tratar de uma aeronave experimental, o caso não será investigado pela Aeronáutica, afirmou o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica. A Polícia Civil pode assumir a investigação. 

Segundo o relações públicas da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer), major Marcus Costa, este tipo de aeronave não precisa sobrevoar em rotas aéreas. O piloto pode decolar de um município para outro e informando ao Comando da Aeronáutica que estará sobrevoando determinada área de informação. Como a prática é do voo visual, em menores altitudes, o piloto tem de manter-se em áreas com um mínimo de visibilidade para desviar de obstáculos e evitar outras aeronaves.

Uma equipe do 11º BPM de Itapipoca esteve no local da queda da aeronave e um helicóptero do Ciopaer sobrevoou a região do acidente. O relato dos moradores da região era de que a aeronave veio em baixa velocidade, colidiu contra uma palmeira e se chocou com uma pedra ao cair, explodindo em seguida.

Modelo do avião

Um piloto de avião informou que a aeronave que caiu em Uruburetama é um monomotor P2002 Sierra Deluxe, "pequeno, mas moderno", e que comporta duas pessoas. O piloto, que preferiu não se identificar, enviou uma imagem (veja acima) do modelo da aeronave que se chocou contra a serra.

O Povo Online

Esquema. STJ prorroga afastamento de desembargador


Por decisão do ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o afastamento do desembargador Carlos Rodrigues Feitosa será mantido. O magistrado está sob investigação por suposto envolvimento no esquema de venda de habeas corpus nos plantões do Judiciário cearense. Ainda não foi informado à imprensa se a prorrogação será de mais 90 dias ou por período indefinido.

Amanhã, 14 de setembro, termina o prazo de 90 dias de afastamento, definido pelo Tribunal após a deflagração da Operação Expresso 150, da Polícia Federal. Assim, conforme o cronograma, Feitosa deveria reassumir o cargo. No entanto, segundo O POVO apurou, o juiz que substitui Carlos Feitosa foi notificado, na última sexta-feira, 11, que continuaria a exercer a função.

O advogado de Feitosa, Waldir Xavier, disse que não tem informações sobre a prorrogação do afastamento. Mas também não soube confirmar se o cliente voltaria ao Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) nesta segunda-feira. O desembargador e dois outros colegas de toga aposentados, Paulo Timbó e Váldsen Alves Pereira, foram convocados a depor na PF em 15 de junho, no dia da Operação Expresso 150. Inédita no Ceará, a ação vasculhou o gabinete de Feitosa e executou 22 conduções coercitivas para depoimentos na Justiça federal. Havia mandados para mais dois desembargadores aposentados, dez servidores e nove advogados.

O nome da operação faz referência aos valores que seriam pagos aos magistrados cearenses por cada sentença (R$ 150 mil) durante os plantões do Judiciário. A suspeita é de que o foco do esquema seria a libertação de presos envolvidos com o narcotráfico. O processo está sendo executado em duas instâncias: criminal, pelo STJ, e administrativa, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Além das sanções do CNJ, se provados culpados, os envolvidos podem ser sentenciados a regime de reclusão. (Colaborou Cláudio Ribeiro).

O Povo Online

Dnocs. Mansões ocupam lotes de agricultura familiar


Na área do açude São Mateus, em Canindé, a cerca de 110 quilômetros de Fortaleza, não é só a falta de um espelho d’água em tempos de seca que chama atenção. Em lotes de terra (foros) cedidos pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), que segundo o órgão deveriam estar sendo utilizados ou ocupados exclusivamente por agricultores familiares, há mansões suntuosas e imóveis que se destacam pelo porte não condizente a pequenos produtores rurais. 

Boa parte desses imóveis tidos como indevidos no local pertence a políticos e empresários locais. Há edificações grandes, luxuosas ou mesmo de perfil comercial, destoando de critérios estabelecidos pelo Dnocs para ocupação dos foros. Uma das casas, pertencente a um ex-prefeito de Canindé, chama atenção pelo requinte na fachada e pela exuberância.

Na mesma rua, na localidade Jubaia, pelo mesmo critério de luxo, outras três casas são apontadas preliminarmente pelo Dnocs como fora do padrão para os lotes de foreiros. Uma é de outro ex-prefeito e as outras duas (uma já pertenceu a um ex-vice-prefeito) são de empresários. Há dois parques de vaquejada e até um galpão, ao lado da barragem do reservatório, onde é embalado açúcar para revenda.

O POVO registrou pelo menos 15 dessas construções tidas como irregulares dentro das áreas de foro em Canindé, entre os açudes São Mateus e Salão. O jornal opta por ainda não divulgar o nome dos proprietários porque as irregularidades específicas de cada endereço, menos ou mais graves, não foram apontadas conclusivamente pelo Dnocs.

“Realmente parece que existem alguns políticos e empresários lá. Algumas dessas pessoas estão com esses imóveis lá. Nenhum daqueles imóveis está de acordo com as normas do Dnocs. Estão todos fora do padrão”, confirma o coordenador estadual do Dnocs no Ceará, José Falb Ferreira Gomes. Para ocupar, o foreiro admitido recebe documento de cessão do Dnocs. Paga uma anuidade, de aproximadamente R$ 50, que varia pelo tamanho do lote (de dois a 40 hectares, em Canindé).

“Houve gente que trocou lote com outro ou vendeu. Mas vendeu só da boca pra fora, porque não poderia vender. Gente que construiu irregularmente casa ou outro tipo de prédio”, descreve Falb. Mesmo com o detalhamento, ele pondera que “ainda são informações preliminares”.

“40% irregulares”

Num levantamento in loco feito pelo Dnocs, Falb diz que já há dados apontando que 40% dos foros (153 unidades) do São Mateus e 10% dos lotes (65) ao lado do Salão estejam irregulares. “É um índice alto, sim”, confirma. “Todos que fizeram as invasões fizeram conscientemente. Não tem ninguém desavisado lá. Todos sabiam que era área de propriedade do Dnocs”. O órgão quer regularizar o que esteja fora dos critérios de ocupação e uso. 
A área total dos dois foros soma 1.358 hectares e foi percorrida por duas equipes de engenheiros agrônomos e topógrafos do órgão, entre agosto e a primeira semana de setembro. No trabalho, fizeram demarcações georreferenciadas de cada lote para definir as dimensões exatas que devem ser ocupadas e as áreas de preservação permanente no entorno dos dois açudes. Também foi aplicado um questionário socioeconômico para saber quem está ocupando os lotes. O relatório final está sendo redigido pelos agrônomos Fábio Fiock e Maurício Almeyda.

Quem teve irregularidade apontada foi comunicado pelos técnicos para necessidade de regularização, mas ainda será notificado formalmente. José Falb admite que a falta de pessoal e de recurso de custeio no Dnocs para fiscalização não permitiram o acompanhamento necessário e as construções e ocupações indevidas nos lotes de foreiros se agravaram ao longo da última década. São 11 servidores para vistoriar 66 açudes.

O levantamento está sendo tocado pelo Dnocs por recomendação do Ministério Público Federal. “Esta situação vem desde 2000, quando o MPF foi provocado a primeira vez”, diz o procurador da República Francisco Alexandre de Paiva Forte, da unidade de Limoeiro do Norte, que cobre demandas de Canindé. Pelo inquérito civil público nº 1.15000.001208/2008-23, aberto em 2005 e depois redistribuído, foi determinada a inspeção feita só agora na região.

“Foi solicitado que fizessem um levantamento e ver dentro das condições reais qual a melhor forma de proteger a área que é de propriedade do Dnocs”, explica o procurador. Ele reconhece que a urbanização desordenada de Canindé pode ter se alastrado para o entorno dos açudes. Mas disse que aguardará o relatório do Dnocs para avaliar cada caso.

“Pode haver situações em que seja possível fazer um Termo de Ajustamento de Conduta e outras pode ser que sejam caso de demolição”, antecipa o procurador. Demolir seria a sanção mais severa, alerta Francisco Alexandre.

O Povo Online

Após perseguição e troca de tiros, PM prende suspeitos de arrastões na avenida Mister Hull


Após arrastões nas paradas de ônibus da avenida Mister Hull, quatro homens armados foram perseguidos e trocaram tiros com a Polícia Militar (PM), na tarde deste sábado, 12. Os policiais prenderam três suspeitos, um deles foi baleado no braço, e um dos assaltantes conseguiu fugir.

Segundo o coronel Francisco Souto, comandante do Policiamento da Capital, o grupo deu início as ações criminosas ao roubar um carro modelo Pálio na rua Coronel Correia, no município de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza. Em seguida, eles fizeram "arrastões" na avenida Mister Hull, utilizando o veículo para facilitar a fuga.

A viatura 1013 da PM viu a ação e passou perseguir os suspeitos nas proximidades do North Shopping. Conforme o coronel, a troca de tiros entre os policiais e os assaltantes ocorreu na avenida Jovita Feitosa. De acordo com o soldado Sena, um dos policiais que participou da perseguição, um dos suspeitos desceu do carro e começou a atirar contra a equipe da Polícia. 

Os policiais revidaram, atingiram um dos suspeitos e prenderam três. Com o trio, dois simulacros foram apreendidos. O assaltante que deu início a troca de tiros conseguiu fugir com uma arma de fogo, segundo a PM.
O suspeito ferido foi socorrido ao Instituto Dr. José Frota e, em seguida, levado para o 34º Distrito Policial (DP), assim como os seus dois comparsas presos. Os pertences das vítimas, entre celulares, documentos, bolsas e cartões, foram recuperados.

O POVO Online

Safra do caju deve dobrar em 2015 com ajuda do Ceará

Produtores de caju estão animados com a perspectiva de bons resultados da safra da fruta em 2015. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê que, este ano, a castanha de caju deverá somar 229 mil toneladas, o que representa um aumento de 113% em relação a 2014. O Ceará deve ser responsável pela maior fatia da produção. Segundo a IBGE, o estado deve produzir este ano 148 mil toneladas de castanha de caju – 64% do resultado nacional esperado.

A expectativa dos produtores cearenses é superar as 51 mil toneladas produzidas no ano passado. A Central de Cooperativas Copacaju possui seis cooperativas ativas, cada uma com cerca de 50 famílias em diferentes municípios. A presidente da entidade, Cleoneide Lima Silva, espera espantar a lembrança de um 2014 fraco. Mudanças no cultivo do cajueiro e a morte de árvores devido à severidade da seca deixaram a matéria-prima mais cara no ano passado, afetando o lucro das cooperativas, e foi preciso terceirizar a produção para poder atender o mercado.

A Copacaju comercializa castanha de caju para supermercados brasileiros e exporta para a Itália, além de fornecer a polpa do pedúnculo (parte carnosa do caju ou pseudo-fruto) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do governo federal.

Segundo Cleoneide, a colheita do caju nos pomares deve começar em outubro e a Copacaju já se prepara para fornecer um novo produto a partir do pseudo-fruto: a cajuína. Por meio de um projeto apresentado à Fundação Banco do Brasil, a central conseguiu recursos para a compra de equipamentos para três fábricas da bebida. “Com a chegada da safra – e esperamos que ela seja boa, pois os cajueiros estão bonitos – esperamos que o preço da matéria-prima caia e que tenhamos mais sobras da produção dos cooperados para serem comercializadas.”

Pequeno cajueiro
Apesar de a safra oficial começar só em outubro, muitos cajueiros já estão frutificando em setembro graças ao cajueiro anão-precoce. Como o próprio nome diz, ele é mais baixo que o cajueiro comum, o que permite a colheita com as mãos. A espécie, que se destaca por frutificar mais cedo e por mais tempo, começou a ser desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na década de 1950 a partir de métodos naturais de melhoramento genético, com o objetivo de atender a diferentes necessidades dos produtores, como melhor adaptação ao clima semiárido e resistência a pragas.

Segundo Francisco Vidal, pesquisador em melhoramento genético do cajueiro da Embrapa Agroindústria Tropical, o cajueiro anão-precoce representa atualmente 18% da área plantada no Ceará, mas sua produtividade já ultrapassa a do cajueiro comum. No ano passado, a espécie foi responsável por um rendimento médio de 271 quilos de castanha por hectare, contra 104 quilos oriundos do cajueiro comum.

Em tempos de seca, o pequeno cajueiro vem se destacando. “Nos tem surpreendido que, nesses anos de irregularidades climáticas, o cajueiro anão-precoce tem proporcionado safra fora de época, aumentando o período de colheita. Se vem uma chuva em um mês fora do período chuvoso, ele começa a rebrotar, floresce e produz numa época em que, normalmente, não era para produzir.”

A tendência, segundo Vidal, é que o cajueiro anão-precoce se expanda não só pela sua capacidade produtiva maior, mas pela melhor qualidade do fruto (castanha) e pela valorização do pseudo-fruto. “Muitos novos plantios estão acontecendo agora porque a comercialização do pseudo-fruto está tomando impulso. Essa possibilidade está motivando os produtores a investir em práticas de produção, dando melhor manejo e se adequando ao sistema de cultivo. Isso também possibilita um aumento na produtividade”, explicou.

A expectativa do pesquisador é confirmada por Cleoneide. Muitos produtores da Copacaju plantaram cajueiros anão-precoces em 2014 e hoje eles já são maioria nos pomares das cooperativas. “Trabalhamos com uma castanha média, que é melhor de beneficiar. E o caju é mais doce, tem mais qualidade”, comparou.