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domingo, 29 de novembro de 2015

Brasil registra primeira morte por zika vírus, vítima era do Maranhão



primeiro caso de morte por zika vírus no Brasil foi divulgado pelo IEC (Instituto Evandro Chagas), localizado no Pará, nessa sexta-feira (27/11). A vítima morava no Estado do Maranhão e morreu no mês de junho deste ano. Dados do Ministério da Saúde indicam que 18 Estados brasileiros tiveram confirmação laboratorial de casos de zika vírus.

A amostra do sangue da vítima teria chegado para análise em julho e, devido a dificuldade de isolar o zika vírus no material, somente agora o exame foi concluído. O IEC disse ainda que o Ministério da Saúde já foi notificado do resultado.

O vírus zika é transmitido pelo mosquito da dengue (Aedes aegypti) e também tem sintomas parecidos com os da doença endêmica, embora mais suaves. Há casos em que a febre zika, como ficou conhecida, nem apresenta sintomas. Os sintomas se resumem a febre, náuseas, dores e manchas pelo corpo que desaparecem em até cinco dias.

Segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde do Maranhão), a vítima se chamava Júlio César Silva de Jesus, tinha 35 anos e foi atendida na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Araçagi, em São Luís. A secretaria informou que o homem morreu logo após receber atendimento médico na UPA.

O homem era portador de Lúpus (doença autoimune), etilismo e artrite reumatóide. A secretaria disse que o zika vírus teria agravado o estado de saúde dele.

A amostra do sangue da vítima foi levada para o Pará porque o IEC é o laboratório referência para diagnósticos em febres hemorrágicas no país.

Os Estados onde existem casos de zika são: Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Roraima, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.

Segundo dados da SES, o Maranhão registrou, extra oficialmente, 2.640 casos de zika vírus. Porém, foram confirmados com sorologia somente cinco casos.

Com informações do Uol

STF investiga 67 citados na Lava Jato

Oito meses após a abertura dos primeiros inquéritos contra políticos por suposto envolvimento na Operação Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal contabiliza, pelo menos, 67 investigados na Corte por suposto envolvimento nos esquemas de corrupção na Petrobrás. Na lista, estão um ministro de Estado (Edinho Silva, da Comunicação Social), um ministro do Tribunal de Contas da União (Raimundo Carreiro), 13 senadores e 23 deputados federais. Alguns estão no alvo por mais de um fato criminoso.

A primeira leva de inquéritos na Corte, com 49 nomes, se tornou pública nos primeiros dias de março deste ano. De lá para cá, o grupo de trabalho formado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, avançou em denúncias contra 13 pessoas, sendo cinco parlamentares: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Benedito de Lira (PP-AL) e os deputados Arthur Lira (PP-AL) e Nelson Meurer (PP-PR). Oferecida a denúncia, cabe agora ao STF decidir se abre uma ação penal e torna réus os investigados.

Sigilo - As primeiras denúncias, de Cunha e Collor, vieram em agosto. Entre os investigadores, o prazo de cinco meses entre a abertura de inquérito e o oferecimento da acusação formal é considerado célere. Além das delações premiadas que embasaram o início das investigações - de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás, e do doleiro Alberto Youssef -, novos delatores e quebras de sigilo bancário e fiscal engordaram o material da Procuradoria. A denúncia de Collor é mantida em sigilo até hoje, por conter trechos de depoimento do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da empresa UTC.

O Supremo não deve ter tempo hábil de dar ainda neste ano o primeiro passo no julgamento de políticos: o recebimento da denúncia. Defesa e Ministério Público têm prazos legais para manifestações. Os advogados de Collor e de Cunha, por exemplo, conseguiram ganhar tempo na Corte, com prazo em dobro para resposta. O senador Delcídio Amaral (PT-MS) e o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, assim como o assessor do congressista, Diogo Ferreira, e o advogado Edson Ribeiro, presos por tentativa de obstrução das investigações, devem reforçar o rol de denunciados.

Acesso restrito - No total, o Supremo tem, pelo menos, 33 inquéritos abertos. Uma investigação foi arquivada até o momento: a do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), por falta de provas, segundo a Procuradoria. O número é subestimado em razão dos chamados "inquéritos ocultos" - peças que, apesar de estarem em andamento, não existem no sistema eletrônico do tribunal e ficam acessíveis a um número restrito de servidores do gabinete do discreto ministro Teori Zavascki, o relator da Lava Jato no Supremo. No grupo de inquéritos ocultos estão o do ministro Edinho Silva, além da investigação sobre o ministro do TCU Raimundo Carreiro e do advogado Tiago Cedraz, filho do presidente da Corte de Contas, Aroldo Cedraz.

Na maioria das outras peças, sem denúncia, a Polícia Federal pediu no início do mês a prorrogação do prazo para investigações. É o caso do inquérito que investiga o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Braços - Os desdobramentos das investigações que não possuem relação direta com o esquema de corrupção na Petrobras são distribuídos para relatoria de outros ministros. É o caso do inquérito que investiga o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Ambos foram citados na delação de Ricardo Pessoa e são suspeitos de uso de caixa 2 eleitoral, sem relação com a Petrobrás. O ministro Dias Toffoli recebeu outro desdobramento da Lava Jato, relativo a suposta fraude no Ministério do Planejamento com investigação da senadora Gleisi Hoffman (PT-PR). 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PMs são presos após morte de cinco jovens em comunidade do Rio


Cinco jovens entre 16 e 25 anos da comunidade da Lagartixa, em Costa Barros, zona norte do Rio, foram mortos a tiros ontem (28) à noite. De acordo com a Polícia Civil, os PMs Thiago Resende Viana Barbosa, Márcio Darcy Alves dos Santos e Antônio Carlos Gonçalves Filho, acusados do crime, foram presos hoje (29), em flagrante, por homicídio doloso (quando há intenção de matar) e fraude processual.

Além deles, foi preso o policial Fábio Pizza Oliveira da Silva por fraude processual. O comando do 41º BPM (Irajá), na zona norte, abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar o envolvimento dos policiais nas mortes dos cinco jovens.

De acordo com a Polícia Militar, os PMs prestaram depoimento na 39ª DP (Pavuna), responsável pelas investigações, e lá mesmo foram ouvidos também pela Corregedoria da PM. Ainda hoje devem ser transferidos para o Batalhão Especial Prisional da corporação, em Niterói, na região metropolitana do Rio. A PM informou ainda que os policiais responderão à Justiça comum e à Justiça Militar.

Segundo a 39ª DP, as armas dos policiais militares foram apreendidas e os veículos periciados. Nas investigações também serão ouvidas testemunhas. A delegacia informou ainda que foi feita uma perícia inicial no local. Os corpos dos jovens Roberto de Souza Penha, 16 anos, Carlos Eduardo da Silva de Souza, 16 anos, Cleiton Correa de Souza, 18 anos, Wilton Esteves Domingos Junior, 20 anos e Wesley Castro Rodrigues, 25 anos, foram levados para exame de necropsia no Instituto Médico Legal (IML).

O soldador Jorge Roberto Lima da Penha, de 48 anos, pai de Roberto, disse que somente amanhã será feito o exame por causa da grande quantidade de exames que o IML ainda tem para realizar. “Queremos liberar o corpo e marcar o sepultamento. Depois, vamos ver o que faremos porque meu filho foi executado”, afirmou.

Jorge revelou que os jovens moram na comunidade e se conheciam desde criança. Segundo ele, o filho começou a trabalhar há pouco tempo e fazia parte do Programa Jovem Aprendiz. “Todo mundo estava comemorando o trabalho dele, primeira assinatura na carteira do garoto, 16 anos, um futuro enorme pela frente, queria trabalhar com publicidade e acabou tudo agora”.

Os jovens se divertiam no Parque de Madureira, também no subúrbio do Rio, como costumavam fazer com frequência. O pai de Roberto informou que o jovem foi para lá às 14h e ficou até a noite, quando se encontrou com o filho no local. “De 15 em 15 dias, os garotos iam para o parque e depois para o shopping, onde comiam pizza. Tem muitas fotos deles no Facebook . Ele saiu do parque, passou em casa e saiu de novo para fazer o lanche. Nessa hora saiu, e não voltou.”

Jorge voltou antes para casa e pouco tempo depois recebeu uma ligação sobre a morte do filho. “O pessoal me ligou dizendo que tinha uns baleados lá em baixo e meu filho estava no meio. Fiquei doido. Não acreditei. Fui ver e estavam os cinco vizinhos dentro do carro.”

Segundo ele, o veículo onde estavam os rapazes foi encontrado com várias marcas de tiros na Via José Arantes de Melo, na entrada da comunidade.

“Só quem faz aquilo ali são os terroristas do Estado Islâmico. Foi uma barbaridade. Eram muitos tiros e depois plantaram uma réplica no pneu ao lado do motorista. A chave de ignição estava no porta-malas. Foi uma cena deprimente. Eles tentaram desconfigurar a cena do crime. Acrescentou que fotos e vídeos do local, feitos por testemunhas, ajudarão nas investigações e comprovarão a participação dos policiais.

Jorge disse ainda que as famílias acompanharão em conjunto as investigações. “Vamos fazer uma comissão para ficar em cima. Eles já estão presos. Foi uma execução. Vamos acompanhar o desenrolar dessa situação, porque não é a primeira vez que acontece mortes de jovens com a participação de policiais", conclui.

Agência Brasil

Após assaltar posto de combustíveis em Palhano, elementos são baleados pela PM após troca de tiros no bairro Lagoa do Toco em Russas

Quatro indivíduos em 02 motos praticaram um assalto ao posto de combustível na cidade de Palhano, a Patrulha do destacamento sob o comando do SUB TEN MARCO RIBEIRO, fazendo Rondas chegou ao local no momento exato do ASSALTO, houve o primeiro confronto com a PM, saindo lesionado o indivíduo de nome César Páscoal o qual foi preso com um Revólver cal. 38, os outros 03 indivíduos conseguiram se evadir do local, foi feita a comunicação via rádio com o Russas, a VTR do RONDA fez a barreira na estrada que da acesso as Caraúbas zona rural de Russas, quando os indivíduos avistaram os Policiais abriram fogo houve então uma segunda troca de tiros onde um dos elementos foi alvejado mais no entanto conseguiram fugir ; a VTR da FTA fazia a segunda barreira na entrada da Logoa do Toco, quando avistaram os elementos houve uma perseguição e conseguimos abordar estes na pracinha da Logoa do Toco, um deles estava baleado e com o outro encontramos um Revólver cal. 32 que estava com o elemento conhecido como Wagner e outro baleado trata-se de Luís Felipe. Quero ressaltar o trabalho em conjunto entre nós Policiais Militares de Russas e Palhano pelas prisões, duas armas a menos e 03 dos 04 elementos presos apenas um conseguiu escapar mais porém já foi identificado é conhecido como Almir.