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sábado, 26 de maio de 2018

GREVE & PREJUÍZOS DECORRENTES

A coluna do Aquino

O desconhecimento ou falta de um aprofundar isento do brasileiro na área socioeconômica é quase que absoluto e de difícil assimilação posto que nós próprios, ou por alienação proposital ou apenas por pirraças - entre elas a politiqueira, impede-nos de ver a REALIDADE e somos, por decorrência, conduzidos, manipulados pelo que se propaga na Imprensa de todas as tendências ou nas tais Redes Sociais e no interesse de grupos, quais forem, inclusive sindicatos.   

A PETROBRÁS, da qual muitos maus políticos - corruptos safados se aproveitaram politiqueiramente e no interesse próprio (alguns sujam até as mãos podres com o petróleo enquanto posam para fotos e bradam “O petróleo é nosso!...”) é uma empresa de capital aberto (sociedade anônima), cujo acionista majoritário é o Governo do Brasil (União), sendo, portanto, uma empresa de ECONOMIA MISTA. Isto é, parte de suas ações é do governo Federal (maior parte) e a outra parte dos acionistas. E essa empresa, como todos sabem, foi nos últimos tempos SAQUEADA de todas as formas e forçada a manter subsídios para os combustíveis até a acumular prejuízos e só então começar a reagir, inclusive na tentativa de cobrir o rombo deixado por saqueadores políticos. Ou isso ou a falência absoluta e irreversível!

É preciso ficar claro que parte maior do preço dos combustíveis é constituída de IMPOSTOS, quer na área federal e de impostos que direcionados para os Estados ICMS - que varia por Estado. (Já há proposta (somente agora) no relapso Congresso que prever que Estados terão de fixar a alíquota máxima do ICMS em 18% para gasolina e álcool e de 7% para o óleo diesel). Aguardemos!

A política de REAJUSTE dos combustíveis adotada pela Petrobrás acompanha as cotações internacionais do petróleo e a variação cambial, o que é contestado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) que alega que os custos da estatal são internos e não internacionais. Ademais, transportadores não podem responder pela ineficiência e pela corrupção ocorrida na empresa. Alega ainda que a solução anunciada pelo governo de reduzir a zero a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) é insuficiente para resolver o problema do aumento do diesel porque o impacto para o consumidor será ínfimo ou quase nulo. Pontos de vista!

De tudo resulta que os PREJUÍZOS decorrentes de uma greve com uma paralização desse porte são incomensuráveis e atingem a TODOS, indistintamente, inclusive os próprios grevistas. Todas as áreas têm prejuízos e você CONSUMIDOR arca com o ônus e termina pagando de qualquer forma, não se iluda. É, portanto, recomendável CAUTELA e não sair a gritar que foram “coxinhas” ou “mortadelas” (foram todos eles sim, conjuntamente!!!), mas em especial a política da qual os nossos combalidos Executivo e Legislativo descuraram e mormente quando abandonaram a implantação de transportes FERROVIÁRIOS e FLUVIAIS, restringindo-se apenas ao transporte RODOVIÁRIO que pena e arca com prejuízos dadas as péssimas condições de nossas estradas (outro dos muitos desmazelos dos Poderes constituídos, em todos os níveis – federal e estadual).

Acordemos todos e não nos deixemos manipular, sensatez pelo menos!

 José HILDEBERTO Jamacaru de AQUINO