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quinta-feira, 12 de abril de 2018

Polícia encontra corpo de menina de 12 anos após prender suspeitos em operação



A outra adolescente, de 14 anos, foi obrigada a assistir à execução como forma de intimidação ao grupo rival, mas foi morta após denunciar o crime

A mega operação da polícas Civil e Militar do Ceará ocorrida na manhã desta quinta-feira teve, entre os cerca de 100 mandados de prisão, a captura de um casal suspeito de cometer dois homicídios, pelo menos um deles com requintes de crueldade. Os dois foram identificados como Fábio Rodrigues e Natália. Segundo o escrivão Josenildo Menezes, eles são investigados por matar uma menina de 12 anos e dividir o corpo em duas partes.

O crime ocorreu em novembro do ano passado. O corpo, entretanto, estava desaparecido desde o dia do crime.  

> Operação da polícia cumpre 250 mandados de prisão e de busca; mais de 10 pessoas na RMF

Durante a operação nesta manhã, cada um deles levou a Polícia a um local diferente, com cerca de um quilômetro de distância entre um e outro, onde estavam duas partes do cadáver da adolescente. Num dos locais, os restos mortais estavam dentro de uma mala; no outro, dentro de um saco, ambos ogados num matagal. 

A motivação do crime foi, de acordo com o escrivão, a briga entre as facções criminosas Guardiões do Estado (GDE) e Comando Vermelho (CV). Uma outra adolescente, de 14 anos, foi obrigada a assistir à execução como forma de intimidação ao grupo rival.
A testemunha, entretanto, procurou a Polícia e denunciou os homicidas. Ao saber do depoimento da jovem, os criminosos também executaram-na, no dia 19 de dezembro. 

A prisão da dupla faz parte da operação da Polícia Civil do Ceará (PCCE), em parceria com a Polícia Militar (PM), para o cumprimento de 250 mandados, sendo 100 de prisão e 150 de busca e apreensão em diversas cidades da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Segundo o titular da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS-CE), delegado André Costa, que acompanhou as ações, pelo menos 11 pessoas foram presas e encaminhadas à Delegacia de Caucaia, responsável pelas investigações.

Red; DN