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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

PMDB oficializa Eunício à presidência do Senado e Renan à liderança

A eleição para a Mesa Diretora do Senado está prevista para ocorrer nesta quarta-feira, dia 1º, a partir das 16 h. Vitória do Eunício garante 12 anos do PMDB à frente da Casa.
A bancada do PMDB decidiu, na manhã desta terça-feira, 31, por aclamação, oficializar a candidatura do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) para a presidência do Senado e escolher o ex-presidente Renan Calheiros (AL) para liderar a bancada na Casa. 
Se PMDB vencer com Eunício Oliveira, que é apoiado por partidos do governo e até da oposição, o partido completará 12 anos à frente da casa. Eunício disputa o cargo da presidência até agora contra o senador José Medeiros (PSD-MT).
Post de Eunício no Facebook no dia do anúncio oficial da candidatura ao Senad
Renan: "o novo Sarney" e a reunião que definiu Eunício
A reunião ainda continuava por volta das 12h na residência oficial de Renan para que fossem definidos os outros cargos da Mesa Diretora - e as presidências das Comissões. O nome do senador cearense já era dado certo desde o final do ano passado, quando começaram a avançar as articulações para a sucessão do comando da Casa. A eleição para a Mesa Diretora do Senado está prevista para ocorrer nesta quarta-feira, dia 1º, a partir das 16h.
Em relação a Renan, ainda havia uma certa expectativa de ele assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), principal colegiado da Casa e por onde passará a indicação do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - que irá substituir Teori Zavascki, morto em acidente aéreo no último dia 19.
Em entrevista ao Estadão durante o recesso, Renan ressaltou que ao descer da cadeira de comando Senado iria vestir o figurino de apagador de "incêndios" do governo na Casa.
No Palácio do Planalto, ele é considerado como "novo Sarney" capaz de dialogar tanto com integrantes da base aliada quanto da oposição. Em razão disso, ao assumir a liderança, Renan Calheiros deve manter-se como principal interlocutor do governo dentro do Congresso. 
Os integrantes da bancada ainda discutem a indicação para as demais vagas que deverão ficar com o partido. Para a CCJ, o nome cotado é o do senador Raimundo Lira (PB) e para a segunda vice-presidência, Marta Suplicy (SP).